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Polícia Segunda-feira, 21 de Novembro de 2016, 13:29 - A | A

Segunda-feira, 21 de Novembro de 2016, 13h:29 - A | A

treinamento

Novos policiais do Gefron são capacitados para patrulhamento em matas e rios

Redação VG Notícias

Lenine Martins/Sesp-MT

Gefron

 

Áreas rurais, matas, rios, pântanos e lagos fazem parte dos mais de 900 quilômetros da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. São nestes ambientes que criminosos tentam fazer a travessia de produtos ilícitos.

As técnicas para atuar neste cenário foram apresentadas aos 37 participantes do Curso de Policiamento de Fronteira (CPfron). Realizada em Porto Esperidião e Cáceres, a capacitação forma novos policiais para o efetivo do Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron).

Neste domingo (20.11), os alunos iniciaram as aulas de policiamento embarcado. Às margens do rio Paraguai, em Cáceres, os militares conheceram as bases teóricas e práticas do patrulhamento em regiões alagadas, as funções de cada tripulante na embarcação e como atuar na tomada de ambiente as margens do rio.

Em grupo, os alunos seguiram no barco de Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron) para simular as técnicas apresentadas. Ao som do apito, cada tripulante se posicionava na proa, popa e bordas da embarcação, fiscalizando a região.

Em outro momento, a simulação mostrou como dominar o terreno às margens do rio. À tarde, os alunos navegaram pelo rio Jauru para aprender as técnicas de tiro embarcado.

“É importante os militares estarem aptos também para atuar de forma repressiva, ostensiva e preventiva nas vias fluviais”, disse o major PM Luiz Marcelo da Silva, professor e coordenador do CPFron.

Patrulhamento Rural

No sábado (19.11), os alunos encerraram as aulas de patrulhamento em ambientes rurais. A disciplina teve inicio no dia 17 de novembro, em Porto Esperidião.

Durante três dias, os alunos tiveram acesso às técnicas de patrulhamento em ambientes rurais, abordagens a edificações e tiros em ação e reação.

As aulas foram ministradas por policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), unidade que se tornou referência nacional em patrulhamento em áreas de mata, especialmente no combate aos assaltos a banco na modalidade "novo cangaço".

Em uma região de mata próxima à rodovia estadual MT-174, o grupo pôde praticar as técnicas transmitidas.

“O ambiente rural é muitas vezes inóspito, insalubre, hostil e perigoso. Os riscos não são apenas relacionados ao oponente, mas também a animais peçonhentos e o mau tempo. Além disso, você não tem possibilidade de comunicação. Ou seja, se um policial é ferido, o socorro é algo muito difícil”, disse um dos instrutores da disciplina e integrante do Bope, major PM Carlos Evane Augusto.

Aluno do curso, o soldado PM Uewerton Marcelo Lima de Oliveira, reconheceu a importância das duas disciplinas.

“Uma ocorrência pode começar em uma mata e seguir para uma região alagada. Tudo ao mesmo tempo. Por isso, é importante estarmos preparados para atuar em todas as áreas”, disse.

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