Eva Correia de Souza, 58 anos, morreu após suposta intoxicação de remédios. O fato ocorreu no último sábado (17.07), em uma clínica no município de Vila Rica, a mais de mil quilômetros de Cuiabá. Durante a triagem, a mulher teria sido 'obrigada' a ingerir o contraste do exame, mesmo após avisar que era alérgica ao composto. "Eva Da Ipê" como era conhecida, foi candidata a vereadora pelo DEM, nas eleições de 2020.
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Conforme informações de um site local, Eva teria ido a uma clínica realizar um exame de ressonância, momento em que ela foi orientada a tomar 'Fluoreto de Sódio' para a realização do procedimento. Apesar de avisar que seria alérgica ao composto, uma recepcionista teria insistido para ela ingerir o contraste. Momentos depois a mulher começou a passar mal.
Segundo relatos, Eva teria vomitado e desmaiado no chão da clínica. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e ela foi encaminhada ao Hospital Municipal.
Segundo boletim médico, a mulher deu entrada na unidade com sintomas de intoxicação de medicamento, teve uma parada cardíaca, foi intubada e acabou não resistindo.
O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) onde passará por exames de necropsia que devem apontar a causa da morte. O caso foi registrado e seguiu para investigação da Polícia Judiciária Civil.
Imperícia - A reportagem conversou com a clínica geral Dr Daniela Alvez e ela afirmou que quando um paciente avisa que tem alergia a alguma fórmula de contraste, é obrigação da clínica procurar outro composto ou exame.
É a modalidade de culpa decorrente da inaptidão técnica no exercício de arte, ofício ou profissão. Configura-se a imperícia quando o agente causa dano a outrem por falta de conhecimentos técnicos, isto é, por não possuir o conhecimento que deveria, em virtude de qualificação profissional, (1 de set. de 2009; Art. 617 e 951 do CC).
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