Três pessoas foram presas em bairros de Cuiabá, nesta quinta-feira (09.12). Um mandado foi cumprido na Penitenciária Central do Estado (PCE), e outro suspeito permanece foragido. Eles são acusados de envolvimento na execução de Natana da Silva, 30 anos, em julho de 2020.
A motorista de aplicativo sofreu um ritual de espancamentos seguido de choques elétricos. A vítima chegou a receber 70 choques no corpo. Leia mais Acusados de espancar e torturar com choque mulher até a morte são alvos de operação
Conforme o delegado Caio Albuquerque, no linguajar dos suspeitos, a vítima estava “fazendo feio no bairro”, ela supostamente estava furtando e aplicando golpes, e com isso decretaram a morte da vítima.
Ainda é muito cedo afirmar, pois, é uma informação frágil, mas, segundo o delegado, ela estava aplicando golpes nos golpistas. Natana recebia as transferências dos golpes e não repassava para os comparsas e ficava com todo dinheiro.
A facção não aceitou o comportamento dela e no dia da “condenação”, eles a pegaram na rua e levaram para os fundos de uma casa junto a um lava jato, onde espancaram, torturam e deram mais de 70 choques elétricos, o que culminou na morte da vítima.
A participação dela em facção foi descartada pelo delegado. “Ela não seria integrante da facção, ela poderia, em tese, cometer pequenos crimes, mas daí não vale dizer que ela era faccionada”, concluiu ele.
Os mandados foram cumpridos nos bairros Jardim Renascer e Pedregal. Já no Residencial Wantuil de Freitas, onde mora o principal envolvido, ninguém foi localizado.
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