Uma mulher foi presa pela Polícia Civil acusada de manter uma criança de 11 anos em cárcere privado e obriga-la a se prostituir no município de Confresa (1.160 km de Cuiabá). Ela foi detida nessa quarta-feira (29.07).
De acordo com a Polícia Judiciária Civil, a menina havia desaparecido em Porto Alegre do Norte e era obrigada pela suspeita a se prostituir e atuar com o comércio de entorpecentes. As investigações iniciaram quando a mãe da vítima registrou o boletim de ocorrência do desaparecimento, no domingo (26.07), relatando que a filha havia fugido de casa, localizada no bairro São Geraldo, em Porto Alegre do Norte.
Segundo as informações, a menina saiu na sexta-feira (24) após uma discussão com sua mãe e não deu mais notícias. No domingo, em um momento em que a mãe saiu de casa procurando a filha pela região, a menor retornou e buscou algumas mudas de roupas e novamente desapareceu.
Na quarta-feira (29), a Polícia Civil recebeu informações dos próprios familiares da vítima que a menor estava em cárcere privado em uma residência no bairro Jockey Clube, no município de Confresa, sendo obrigada a atuar com a venda de entorpecentes. Diante das informações, a equipe da Polícia Civil de Confresa foi até o local onde foi constatada a veracidade das informações.
Em entrevista com a vítima, ela relatou que a suspeita a obrigou a entrar em um veículo e a trouxe para Confresa onde mediante ameaças a mantinha em cárcere privado.
Além de se prostituir, a vítima também era obrigada a vender a droga adquirida pela traficante, que a ameaçava de morte caso não cumprisse as suas ordens. Diante das evidências, a suspeita foi conduzida à Delegacia de Confresa, onde após ser interrogada pelo delegado Allan Vitor Sousa da Mata, foi autuada em flagrante por sequestro e cárcere privado, exploração sexual infantil e tráfico de drogas, além de falsa identidade, uma vez que se apresentou com outro nome aos policiais.
Ainda segundo o delegado, a suspeita possui passagens criminais anteriores, sendo presa por furto em 2019 e estava em liberdade provisória. “Diante da gravidade dos crimes cometidos, de ter submetido criança a se explorar sexualmente, aliado ao tráfico de drogas e ao sequestro, foi representado pela conversão da prisão em flagrante da suspeita em preventiva”, disse o delegado. (Com PJC/MT)
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