A médica do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), identificada como Michelle, registrou boletim de ocorrência (bo) na manhã dessa sexta-feira (02.06), contra um colega médico identificado como Gilmar, 62 anos.
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Segundo relatou a vítima, estava no plantão no setor de tratamento de queimados do HMC (CTQ) e se deslocou até a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta do hospital, por indicação do médico visitador do CTQ, para tirar dúvida com o colega, médico Gilmar, sobre um paciente daquela unidade (CTQ) que apresentava suspeita de meningite.
Ao chegar ao local foi informada que o colega de trabalho estava na sala de repouso da UTI (que fica anexa a unidade), e ao abrir a porta verificou que a luz estava apagada, e o colega se encontrava acordado.
Conforme a médica, sem motivo aparente, o médico a tratou com rispidez e agressividade. Ainda, conforme a ocorrência, a vítima se identificou como médica, colega de trabalho do suposto agressor, e então acendeu a luz, momento em que o médico se levantou, tratando-a com gritos, emocionalmente alterado, dizendo que aquele não era o horário para conversarem, pois ele estava em seu momento de repouso.
Em seguida, ela disse que o médico a empurrou uma vez, e depois desferiu socos em seus braços, costas e ombros. A vítima se defendeu das agressões físicas e também revidou. Segundo ela, o médico a derrubou ao chão e persistiu a desferir socos em seus braços. Diante das agressões, a vítima gritou por socorro, momento em que um fisioterapeuta da UTI e uma enfermeira foram ajudá-la se levantar.
Após a desavença, a vítima procurou a enfermeira Emily, que é supervisora de enfermagem, informando sobre o ocorrido, e comunicou que iria tomar providências. Em seguida, a vítima procurou a Polícia Militar que se encontrava de serviço na Unidade de Saúde, relatou os fatos, foi acompanhada até a UTI para conversar com o suspeito, porém o suspeito havia se ausentado do hospital e não foi localizado.
Diante dos fatos, a vítima foi encaminhada à Central de Flagrantes de Cuiabá, para lavratura do boletim de ocorrência, e providências pertinentes pela autoridade policial de plantão.
Outro lado – A reportagem do entrou em contato com o HMC para tentar ouvir a vítima e o suposto agressor, porém, sem êxito. Contudo, o espaço no permanece aberto para manifestação das partes.
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