Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar a família, chegou a se esconder no banheiro da casa para surpreender e assassinar a mãe, segundo investigadores da Polícia Civil. As informações estariam nos laudos entregues à polícia nessa segunda-feira (02.09).
Os nove laudos demonstram que Marcelo Pesseghini levou dez minutos para matar as quatro pessoas da família. Os delegados terão de analisar mais de 25 relatórios sobre o que os exames revelaram.
O laudo de acústica, por exemplo, ao qual a Rede Record teve acesso, mostra o resultado da simulação dos disparos, feita no dia 19 de agosto. A polícia instalou dois aparelhos em casas próximas ao local do crime. Os peritos concluíram ser possível aos vizinhos escutarem o som dos disparos, na noite de domingo para segunda, 5 de agosto.
Para a polícia já está certo que Marcelo Pesseghini cometeu suicídio com um tiro na cabeça dado com uma pistola .40. Foi confirmado também que a tia-avó levou apenas um tiro que atravessou o punho e se alojou na cabeça. Um segundo tiro acertou a parede do quarto.
De acordo com investigadores, o menino atirou no pai e se escondeu no banheiro próximo a sala da casa. Quando a mãe acordou, com o som do disparo e veio ver o que tinha acontecido, Marcelo se aproximou por trás e disparou um tiro na nuca da cabo Andreia.
Segundo o Instituto de Criminalística os corpos não foram mexidos depois das mortes e nem o cenário do crime foi contaminado, mesmo com as dezenas de pessoas que estiveram no local. Outra confirmação é a de que nenhuma das vitimas foi dopada.
Um dos laudos também aponta a sequência dos assassinatos: primeiro, Marcelo teria matado o pai, depois a mãe e, dez minutos depois, a avó e a tia-avó.
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