Contradizendo a narrativa exposta pela suposta esposa do líder comunitário do bairro Nova Conquista, em Cuiabá, Gilmar Machado da Costa, 44 anos, morto na manhã de quinta-feira (20.03) durante a Operação Aqua Ilícita, o Boletim de Ocorrência lavrado após a ação, consta que o suspeito apresentou resistência e, inclusive, tentou descartar um montante de R$ 16.413,00. Na noite de quinta-feira (20), Elizane Campos postou na rede social citando que Gilmar, investigado por crimes de extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa que vinha prejudicando comerciantes de água mineral, não teria reagido.
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Consta ainda no documento que a equipe policial chegou na residência por volta das 6h15. Na sequência, foi feita uma tentativa de abordagem, contudo, sem resposta. Pouco depois, os policiais citaram que viram um pacote sendo jogado do segundo andar da casa. Nesse pacote, consta que os policiais encontraram o valor de R$ 16.413,00.
Diante da situação, a equipe arrombou o local, onde havia diversas pessoas dentro da casa. Questionada sobre o paradeiro do investigado, Elizane Campos, declarou que Gilmar não estava no local, pois estavam separados. Em continuidade nas buscas pelo local, aponta o documento que foi verificado um quarto no qual a porta estava sendo bloqueada por uma esteira. Os policiais argumentam que fizeram contato para que o suspeito se entregasse, mas a equipe relata que foi surpreendida por disparos de arma de fogo vindo do interior do cômodo, momento em que reagiram à agressão e dispararam contra o suspeito.
Ao conseguir adentrar no cômodo, aponta o documento, foi observado que o suspeito estava com uma pistola calibre.380. Na ocasião, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, mas Gilmar não resistiu aos ferimentos e morreu. A
Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estiveram no local para os procedimentos necessários. A arma do suspeito foi apreendida pela Politec.
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