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Polícia Terça-feira, 12 de Junho de 2018, 17:00 - A | A

Terça-feira, 12 de Junho de 2018, 17h:00 - A | A

Morte do Verdureiro

Laudos geram conflito entre delegado e Sindicato dos Peritos de MT

Adriana Assunção/VG Notícias

Alair Ribeiro/Reprodução

Antonio Magalhães

 

O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais do Estado do Mato Grosso – Sindpeco, Antônio Magalhães em entrevista ao oticias nesta terça-feira (12.06), criticou a comparação dos laudos e afirmou que apoia o vice-presidente do Sindicato, Alisson Fagner dos Santos Trindade, que apontou o laudo requisitado pelo delegado da Deletran, Christian Cabral, como "cópia descarada" do laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

“O perito oficial é o laudo do local do crime, ele tem que ficar restrito única e exclusivamente naqueles vestígios encontrados no local, é uma coisa técnica. Já o parecer dessa empresa ele foi feita a partir das imagens do vídeo. O perito local que atuou no dia do acidente, ele não teve acesso a essas imagens, essas imagens foram enviadas a outros peritos que também estão fazendo outro laudo. Então, não posso comparar os laudos. Mesmo que esse laudo de 95 km/h não fosse uma cópia descarada do laudo da Politec, mesmo que fosse um trabalho sério, não daria para comparar”, destacou.

Segundo o presidente, o Sindicato foi informado via imprensa que o delegado registrou um boletim de ocorrência contra o vice-presidente e perito da Politec, Alisson Fagner. “Quando recebermos o boletim ou a intimação, o jurídico do Sindicato irá responder sem problema nenhum. O que falamos na coletiva foi no sentido de esclarecer. De forma alguma a crítica era no sentido de denegrir a imagem dele (Christian Cabral), não temos nada contra a atuação dele como delegado. O que criticamos, foi o fato de ter pedido um relatório técnico de uma empresa particular, sem esperar a conclusão do caso pela Politec”, explicou.

A discussão em torno do assunto ocorreu após o primeiro laudo da Politec, apontar uma variação de velocidade entre 30 a 40 km/h, do veículo conduzido pela médica Letícia Bortolin, quando atropelou e matou o verdureiro Francisco Lúcio Maia, 48 anos, em abril de 2018. Após o episódio, o delegado contratou a empresa Forense Lab, que apresentou um novo laudo, - e concluiu que o veículo da médica estaria em velocidade acima de 95 km/h, na ocoasião do atropelamento.

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