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Polícia Quarta-feira, 15 de Junho de 2022, 11:00 - A | A

Quarta-feira, 15 de Junho de 2022, 11h:00 - A | A

jogado no rio

Jovem que morreu após ser torturado teve abdômen aberto com faca ainda vivo

O jovem além de ter o abdômen aberto, teve o nariz quebrado e diversas lesões pelo corpo

Gislaine Morais/VGN

O laudo de exame de necropsia da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), entregue a Delegacia de Araputanga (a 338 km de Cuiabá), nessa terça-feira (14.06), confirmou que Pedro Henrique Caetano dos Santos, 20 anos, foi torturado e teve o abdômen aberto com uma faca, ainda vivo.

Conforme a Polícia Civil, o jovem teve 28 lesões pelo corpo, como : esganadura, lesões nas costas e mãos, fratura no nariz, além de outras regiões do corpo. Depois de morto, Pedro foi jogado no Rio Bugre.

Diante da conclusão do inquérito, foram indiciados três adultos e três adolescentes que responderão a atos infracionais análogos. Os três adultos foram indiciados por cinco crimes – tortura, homicídio qualificado cometido por meio cruel e mediante emboscada; associação criminosa majorada pela participação de menor de idade; ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Pedro era morador do município de Cáceres, e em 15 de abril saiu da cidade para visitar o pai em Araputanga, e teria desaparecido. Após investigações, a polícia descobriu que Pedro foi convidado pela ex-namorada para ir até Araputanga.

A vítima teve um relacionamento amoroso com uma adolescente de 14 anos. Após o término, ela teria se envolvido com um integrante de facção criminosa. Mas a adolescente fazia contatos frequentes com Pedro pelo Whatsapp, o que despertou a fúria do atual namorado da garota.

Convencido pela ex-namorada, Pedro se encontrou com ela em uma casa no centro da cidade. Após entrar na residência, Pedro Henrique foi emboscado pelo atual namorado da garota, que estava com outras pessoas no local.

Na casa, ele teve mãos e pés amarrados e torturado durante um período, onde o grupo usou um cabo elétrico para asfixiá-lo. Depois, quando acreditaram que a vítima já estava morta, um dos indiciados chamou uma pessoa para levar o corpo. O grupo enrolou o corpo da vítima em um edredom e colocaram no porta-malas, seguindo para o Rio Bugre. Um dos criminosos filmou a ação na beira do rio.

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