27 de Fevereiro de 2025
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Polícia Segunda-feira, 20 de Junho de 2022, 14:37 - A | A

Segunda-feira, 20 de Junho de 2022, 14h:37 - A | A

Degolado

Jovem de VG recebeu “pecado capital” após facção descobrir que ele era informante da polícia

Além do jovem, o irmão dele e um amigo foram alvos da facção criminosa, mas conseguiram sobreviver

Gislaine Morais & Kleyton Agostinho/VGN

O delegado Caio Albuquerque, em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (20.06), afirmou que Enderson Júlio da Silva Leite, 23 anos, foi executado em 13 maio de 2021, após uma facção criminosa descobrir que ele era informante da polícia.

O jovem foi encontrado na região do Formigueiro, em Várzea Grande, com os pés, mãos e pescoço atados. Ele desapareceu em 06 de maio, quando foi retirado de sua residência por três homens. Leia matéria relacionada - Polícia deflagra operação contra facção que matou jovem em VG

Conforme o delegado, a vítima era faccionada, e passou a ser um colaborar, um informante da polícia. “Isso descoberto, a vítima recebeu o pecado capital, a morte”, disse o delegado.

Albuquerque explicou que ser colaborador ou informante das Polícias Militar e Civil não é equivocado, nem ilegal, mas ressaltou que o informante deve ter cautela, precisa saber até onde vai e até onde pode revelar sua identidade.

“Por isso a pessoa tem que se valer por denúncias anônimas. Não ser visto quando está passando as informações, não deixar mensagens em celulares ou outra forma que deixe as digitais do informante”.

Questionado se havia possibilidade de ter vazado de dentro da corporação o nome do informante, o delegado disse que não. Segundo ele, o que acontece é que a pessoa já era oriunda do crime, então já era conhecida desse mundo, e estava ali sobre os olhos da facção.

“Provavelmente acabou sendo revelado que ele estava sendo um colaborador da polícia, e com isso, foi procurado, sequestrado, torturado, teve parte do corpo esquartejado e jogado na região do Formigueiro”, explicou.

Albuquerque declarou que o Modus operandi utilizado pelos criminosos contra o jovem é um novo modo usado por eles para dificultar o trabalho da polícia, pois deixa menos vestígios.

Em relação à operação realizada nesta manhã, o delegado contou que nenhum dos quatro acusados de participarem da execução do jovem Enderson, não foram localizados.

O delegado disse ainda que além de Enderson, o irmão dele e mais um conhecido foram alvos dos acusados. Caio contou que no dia que sequestraram o jovem, no período da tarde conforme imagens de uma câmera de segurança, os suspeitos armaram uma tocaia para a segunda vítima.

Segundo ele, dois ou três indivíduos saíram de veículo e efetuaram disparos de arma de fogo contra vítima, que acertaram o rosto. Uma criança de 1 anos também foi atingida na perna. Ambos sobreviveram.

Já no começo deste ano, um amigo de Enderson e do irmão, também foi alvo. Na ocasião, ele estava em seu veículo que foi alvejado por disparos de arma de fogo. Um dos autores tem participação identificada nos outros crimes.

O delegado finalizou ressaltando que as investigações da morte de Enderson continuam, pois, não descartam a participação de outros mandantes, inclusive podendo ser pessoas que já estejam presas.

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