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Polícia Quarta-feira, 10 de Novembro de 2021, 08:24 - A | A

Quarta-feira, 10 de Novembro de 2021, 08h:24 - A | A

Operação Bereu

Grupo que exigia taxa de moradores do Tijucal é alvo de operação; líder dentro da PCE

Os moradores, empresários e donos de boca de fumo tinham que pagar uma taxa para os criminosos

Gislaine Morais/VGN

PJC

VGN; operação Bereu; Polícia Civil; Cuiabá; Várzea Grande; organização criminosa

Os mandados de prisões, buscas e apreensões foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande.

 

 

 

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou nesta manhã de quarta-feira (10.11) a Operação Bereu, para cumprimento de 52 mandados judiciais, sendo 25 ordens de prisões preventivas e 27 de buscas e apreensões.

De acordo com a assessoria, a operação tem como alvo uma organização criminosa liderada por um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE). Os mandados estão sendo cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e PCE.

A organização criminosa agia, especificamente, no bairro Tijucal, em Cuiabá, onde criminosos exigiam o pagamento de taxas aos moradores da região.

Entre os valores cobrados estão pagamentos para integrarem a própria organização criminosa, cobranças a empresários do bairro e também taxas cobradas para que “bocas de fumo” pudessem funcionar na região.

O principal líder está preso na PCE e de lá dava as ordens aos seus subordinados para agirem no bairro Tijucal. A GCCO identificou outros dois criminosos que atuavam como líderes de rua no bairro e eram o “braço direito” do criminoso preso. As determinações eram feitas por cartas, que são conhecidas dentro de unidades prisionais como 'bereu' [nome que deu origem à operação].

Essas cartas, interceptadas pela Polícia Civil, foram escritas pelo líder da organização criminosa dentro da PCE e nelas constavam as mais variadas ordens de como os criminosos que estavam nas ruas deveriam agir e cumprir as determinações.

Em análise do conteúdo das cartas, policiais identificaram a exigência da cobrança de taxas aos integrantes do grupo criminoso. Em caso de inadimplência, eram aplicadas sanções, como agressões físicas. As cartas demonstraram ainda que o tráfico de drogas no Tijucal era dominado pelo grupo, com a cobrança de pagamentos para o comércio de entorpecente, assim como a droga vendida era fornecida pela própria organização criminosa.

O inquérito policial instaurado pela GCCO comprovou, até o momento, que pelo menos 20 pessoas foram cadastradas para participarem e integrarem a organização criminosa.

Participam junto com as equipes da GCCO no cumprimento dos mandados judiciais 108 policiais civis de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (GOE, Polinter, DRE, Defaz, Dema e Deccor), além da Diretoria Metropolitana (delegacias das regionais de Cuiabá e de Várzea Grande).

A operação conta também com apoio das Diretorias de Inteligência e de Execuções Estratégicas da Polícia Civil e a Secretaria Adjunta do Sistema Penitenciário. (com infomações da PJC)

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