A Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá), deflagrou na manhã desta quarta-feira (05.04), a Operação Estelião, para cumprimento de duas ordens judiciais expedidas contra um homem investigado por diversos crimes, em especial falsificação de documentos e estelionato.
O suspeito responde a mais de 120 processos, nas esferas criminal, civil e fiscal, respondendo por diversos crimes como falsificação de documentos públicos e particulares, receptação, uso de documento falso, falsidade ideológica, formação de quadrilha, estelionato, entre outros.
A operação deflagrada em Barra do Garças tinha o objetivo de dar cumprimento aos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar expedido pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças.
A ação deflagrada pela Delegacia Regional contou com apoio operacional da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Núcleo de Inteligência, Instituto de Identificação de Barra do Garças e da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
As investigações coordenadas pela Delegacia Regional de Barra do Garças iniciaram após denúncia anônima de que o suspeito estava residindo no município, utilizando documentos falsos. Com base nas informações, foram realizadas diversas diligências os policiais conseguiram identificar o suspeito e levantar seu endereço.
Diante dos indícios de materialidade e autoria, a Polícia Civil representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão que foram deferidos pela Justiça. Durante as buscas, foram localizados diversos documentos falsificados, incluindo RG, CPF, título de eleitor, CNH, passaporte, carteira de trabalho e cartão do SUS.
Na residência do investigado, foi encontrado uma espécie de “escritório” em seu quarto com computadores e impressoras coloridas, além de material indicando a falsificação de outros documentos em nome de terceiros, os quais seriam utilizados em estelionatos bancários.
Segundo o delegado regional, Wilyney Santana Borges, o suspeito possui executivo de pena no Estado do Rio Grande do Sul que ultrapassa 23 anos de prisão, além de responder a mais de 120 processos junto ao Poder Judiciário daquele Estado, nas esferas criminal, cível ou fiscal.
“Primeiro, ele falsificou uma certidão de nascimento e com esse documento foi possível conseguir os demais, os quais eram materialmente verdadeiros, pois foram concedidos pelos órgãos públicos competentes, mas são ideologicamente falsos”, explicou o delegado.
O processo corre em segredo de justiça e com a prisão do suspeito poderá haver novos desdobramentos.
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