Acusado de vários furtos em Várzea Grande, um homem identificado pelas iniciais E. C. S., foi preso nessa quarta-feira (27.10), pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf/VG).
O suspeito foi preso na região do Zero km, depois do proprietário de um hotel, procurar a delegacia e relatar que E. C. S. se hospedou no local, e aproveitando o acesso, entrou no quarto da proprietária do estabelecimento e furtou dois aparelhos celulares no valor de R$ 2,5 mil.
Durante a prisão, ele confessou que furtou os celulares no hotel e vendeu em uma banca instalada no Shopping dos Camelôs, em Várzea Grande, pela quantia de R$ 400 reais e com dinheiro teria comprado drogas.
Segundo Fernandes, o suspeito disse em tom irônico aos policiais, durante a prisão: “Parabéns!!! Vcs foram Fod.... se não me pegassem hoje não me pegariam mais. Eu sou rodado. Amanhã eu já ia tomar outro rumo!!!!”.
O suspeito possui 23 passagens criminais e oito condenações, por tráfico de drogas, e estava com a tornozeleira eletrônica desativada, vem cometendo diversos furtos de aparelhos celulares corriqueiramente na cidade.
De acordo com a delegada, o suspeito usava identidade falsa, e se passava por Gabriel Henrique. Ele costumava entrar nas lojas e se passar por cliente, e quando consegue distrair a vendedora ou vendedor furta aparelho celular e foge. “Em um desses casos, o indivíduo chegou a uma loja e pediu para ver algumas bolsas, e quando a vendedora se virou para pegar a mercadoria, ele furtou um aparelho Iphone e fugiu do local”, contou ela.
Em 2019, no prédio da Prefeitura de Cuiabá, o suspeito se passou por policial civil, e com o distintivo pediu que uma servidora emprestasse o aparelho celular para uma ligação. Com o aparelho em mãos, ele fingiu a ligação, saindo andando e fugiu com o celular da funcionária.
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A delegada contou que as vítimas comparecem na delegacia e exigem que alguma coisa seja feita, mas segundo Elaine, o fato do suspeito não ter paradeiro fixo, isso acaba prejudicando na localização e prisão do bandido.
“As vítimas não entendem como é difícil prender um criminoso que não possui paradeiro fixo. Não depende só do empenho da polícia, e o detido não tinha residência fixa e isso estava dificultando, mas já foi resolvido”, declarou Fernandes.
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