Um policial acabou se envolvendo em troca de tiros durante uma confusão em um acidente de trânsito. O fato ocorreu nesta madrugada (03.09), no bairro Umuarama, em Cuiabá.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, que é motorista de aplicativo, teria acabado de deixar uma passageira na região e em um cruzamento, quando diminuiu a velocidade para traçar uma nova rota, o suspeito que estava em um Corolla branco em alta velocidade acabou colidindo contra seu veículo.
Neste momento, o motorista de aplicativo foi retirado do carro a força por dois suspeitos e sofreu diversas pressões psicológicas e ameaças.
Segundo o relato, a dupla queria obrigar que o motorista ficasse responsável pelos gastos do seu veículo.
A todo momento, os criminosos diziam ser "irmãos" e afirmavam fazer parte de uma facção criminosa.
O trabalhador pediu para fazer uma ligação e chamou seu irmão que é policial militar, mandando a localização do acidente.
Ao chegar no local, o irmão teria tentado se entender com o suspeito, no entanto, em determinado momento, o criminoso tentou pegar o celular do PM que estava a paisana, momento em que o policial realizou um disparo que acertou a perna do suspeito.
Ao ser alvejado, o criminoso pediu para ligar para o pai e em cerca de 5 minutos, o homem apareceu no local atirando.
O motorista de aplicativo e seu irmão foram embora do local e pediram reforço.
O pai do suspeito acabou detido e preso por porte ilegal de arma.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado o criminoso foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento médico e posteriormente liberado.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
Áudios
Os áudios conseguidos de maneira exclusiva pelo , mostram momento de desespero do PM após ter baleado o suspeito.
Na gravação ele fala que houve uma troca de tiros após pai e filho tentarem roubar seu celular, e pede urgência para o caso utilizando uma gíria usada pela corporação em coisas.
"Uniforme dobrado, uniforme dobrado".
Corregedoria
A redação tentou contato com a assessoria da corregedoria da Polícia Militar, mas até o momento não obtivemos resposta.
O espaço está aberto para respostas sobre o caso.
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