Em depoimento, a equipe médica que atendeu Nataly Hellen Martins Pereira afirmou que os exames indicaram que ela não havia passado por uma gestação recente nem apresentava sinais de parto, o que despertou a suspeita dos profissionais. Nataly é assassina confessa do homicídio de Emily Beatriz Sena, de 16 anos.
De acordo com o depoimento da médica C.M.G. P., responsável pelo atendimento, Nataly teria chegado ao pronto atendimento do hospital por volta das 15h40, com uma recém-nascida nos braços, alegando ter realizado um parto domiciliar às 14h.
Inicialmente, Nataly recusou-se a realizar os exames solicitados pela equipe médica. Contudo, após ser convencida a fazer os exames ginecológico e laboratorial, incluindo o "BETA HCG quantitativo", constatou-se que a paciente não estava em estado puerperal. O exame de toque também não indicava sinais de dilatação.
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Segundo uma das enfermeiras responsáveis pelo atendimento, foi observado que a mulher não apresentava produção de colostro — o primeiro leite produzido pelas mães —, o que gerou as primeiras suspeitas por parte da equipe médica. Além disso, a acompanhante de Nataly informou à equipe que ela havia realizado um procedimento de laqueadura, o que intensificou ainda mais as desconfianças.
De acordo com o depoimento da médica plantonista, Nataly relatou que o acompanhamento pré-natal havia sido feito no Hospital Femina, mas mencionou médicos que não eram conhecidos pela testemunha.
Diante das suspeitas, o hospital acionou a Polícia Militar, comunicando a situação, o que levou ao desfecho do caso.
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