Em Mato Grosso, jovens encorajados pelas redes sociais passaram a espalhar mensagens de violência (áudios e texto) e ainda postagens com armas de fogo, mesmo que, supostamente, sem poder letal ou de brinquedos. As notícias de atentados em escolas tomaram uma proporção muito grande, após a tragédia da escola Raul Brasil, em Suzano (SP), em 13 de março de 2019.
De acordo com a Polícia Judiciária Civil, serão adotadas medidas enérgicas em casos de ameaças em redes sociais a escolas no Estado de Mato Grosso. Todo infrator ou infratores e seus pais serão responsabilizados criminalmente pelas disseminações das promessas de ataques nas unidades de ensino.
Ainda segundo a PJC, haverá cobrança de valores financeiros dos prejuízos gerados pela mobilização das forças de segurança, para apuração de fatos até então, todos averiguados como inverídicos, tratados pelos envolvidos como “brincadeira de mau gosto”. No entanto, na Segurança Pública são vistos com atos de ameaças e de apologia ao crime, passíveis de responsabilização criminal.
Os monitoramentos estão sendo realizados constantemente pela Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) e a Gerência de Operações de Inteligência (GIP), ambas ligadas à Diretoria de Inteligência, visando à identificação dos membros dos grupos em que se notícia promessas de ataque em escola. O trabalho conta com apoio das delegacias de polícia dos locais com denúncias. (com informações da PJC)
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