A Polícia Federal de Goiânia deflagrou a operação "Elo Fraco" nesta quinta-feira (19.10) para combater um esquema de lavagem de capitais envolvendo seis empresas de fachada localizadas nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins. Essas empresas teriam movimentado mais de R$ 150 milhões em suas contas bancárias.
As investigações conduzidas pela Polícia Federal apontaram que, no período de 2019 a 2021, essas empresas fictícias, supostamente com sedes nestes Estados, eram utilizadas para lavar dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas, em ação coordenada por uma organização criminosa.
Segundo informações da PF, apesar de estarem registradas na Junta Comercial e alugarem salas comerciais, as empresas nunca exerceram atividade real. Elas existiam apenas no papel, mas, surpreendentemente, movimentaram mais de R$ 150 milhões em suas contas bancárias em um curto período de tempo.
A investigação teve início com a análise bancária de uma das empresas de fachada, que supostamente tinha sua sede em Aparecida de Aparecida, em Goiás. Essa empresa teria sido responsável por movimentar 1% do montante total de dinheiro ilegal.
No decorrer da operação "Elo Fraco", cinco pessoas foram presas preventivamente, e foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos Estados alvos da investigação. Além disso, as autoridades estão executando ordens judiciais de sequestro de bens dos investigados.
A PF enfatiza que os responsáveis pelas empresas de fachada responderão por crimes relacionados a organização criminosa e lavagem de capitais. A operação continua em andamento, com o compromisso de levar à justiça os envolvidos nesse “sofisticado” esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico internacional de drogas.
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