Dois ônibus foram queimados no bairro Unipark e no Construmat, em Várzea Grande na noite desta sexta-feira (10.04). Dois coletivos já foram queimados em Cuiabá no início da noite.
O Terminal André Maggi, no município está vazio. As frotas foram retiradas das ruas, por medo de mais ataques.
Segundo informações e conversas enviadas por aplicativos Whatsapp, a ordem partiu da prisão, em retaliação à suspensão das visitas nos presídios, em razão da greve dos agentes penitenciários.
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) confirmou os ataques e informou que já mobilizou todas as forças policiais. A Sesp também confirmou que a casa de um agente prisional, no bairro Eldorado, em Cuiabá, foi atingida por sete disparos. Ninguém se feriu.
Leia a nota do Governo:
"Governo de Mato Grosso informa que está investigando a origem dos ataques a dois ônibus do sistema de transporte coletivo ocorridos na noite desta sexta-feira (10.06), em Cuiabá.
Informa ainda que o policiamento na capital e em Várzea Grande foi reforçado em função dos ataques e que este reforço do policiamento será estendido durante todo o fim de semana.
A polícia investiga se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos servidores do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos.
Desde o começo da semana, familiares dos detentos estão alertando para uma possível rebelião e chegaram a bloquear o tráfego em uma rodovia para reivindicar o retorno das atividades nos presídios.
Mesmo com a ilegalidade da greve, decretada pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza no dia 03 de junho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, a categoria não interrompeu a paralisação".
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