O delegado geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC/MT), Mário Resende, em entrevista ao oticias No Ar, rebateu comentários que dizem que a suspensão das delegacias no interior do Estado ocorreu por falta de dinheiro.
“Ouvi muito a se dizer que o fechamento, a suspensão, deu-se em razão de economia, que o Estado estaria buscando economia. Isso não procede, o que foi feito foi uma ação necessária”.
Em 8 de março deste ano, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou o fechamento temporário de 16 delegacias no interior do Estado. De acordo com Resende, essa interrupção das atividades deu-se em razão da baixa produtividade.
“Foi feita uma ação necessária em unidades muito pequenas, em que haviam, no máximo, quatro policiais e, se nós considerarmos as características específicas do trabalho da Polícia Civil, que é investigar, sinceramente, as unidades não investigavam. Os policiais estavam ali apenas para lavrar boletins de ocorrência e tomar conta dos prédios”, declarou o delegado geral.
Os 47 policiais que atuavam nessas delegacias foram realocados, dentro das próprias regionais, para cidades vizinhas. Ainda, segundo Resende, a cada 15 dias são realizadas operações policiais nessas unidades que tiveram as atividades suspensas.
Segundo o delegado geral, não houve o fechamento em definitivo das delegacias “As delegacias são criadas em lei e continuam previstas na nossa lei, ou seja, são delegacias que estão dispostas na nossa lei complementar, porém, hoje, desativadas, elas podem voltar a funcionar a qualquer momento”.
Ainda de acordo com ele, há a expectativa de que essas unidades sejam reativadas. “A gente aguarda que no futuro, com concurso público, nós tenhamos efetivamente gente disponível para reativar essas unidades nessas cidades”.
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