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O delegado disse que jovem entrou em vias de fato com uma garota antes de ser encontrado desmaiado em Cuiabá.
Em entrevista coletiva, na manhã de hoje (23.09), o delegado Anderson Veigas, responsável pelas investigações do caso Rodolfo Silva da Costa, morto no último dia 03 de setembro, em Cuiabá, explicou à imprensa, que até o momento somente a primeira fase das investigações foram concluídas e já se sabe o que aconteceu na madrugada de 31 de agosto, e agora uma perícia complementar será feita para saber se realmente a omissão de socorro contribuiu para que a vítima chegasse a óbito.
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Conforme o delegado, as pessoas que estiveram com a vítima, antes dela ser encontrada desacordada e muito machucada, na avenida Beira Rio, na Capital, já foram interrogadas. Segundo Veigas, inclusive uma jovem de 18 anos, que foi quem agrediu Rodolfo na madrugada de 31 de agosto.
O delegado relatou, que segundo os depoimentos, na noite de 30 de agosto, Rodolfo e um amigo saíram para beber na noite cuiabana, e terminaram o passeio em uma tabacaria, na região do bairro Jardim Europa.
No local, onde os jovens estavam, chegaram uma moça e dois rapazes, sendo que o amigo de Rodolfo começou a flertar com a jovem, e na ocasião, Rodolfo até tentou aproximar o colega da jovem.
No entanto, em certo momento, Rodolfo se estranhou com a moça, e acabou falando umas coisas que ela não gostou, do tipo: “Amigo para de pagar cerveja para essa moça, ela está te explorando”. A jovem não gostando da atitude da vítima pegou uma garrafa de cerveja e disse: “Não seja por isso”, e jogou a cerveja em cima de uma mesa de sinuca, quando iníciou a confusão. O proprietário do estabelecimento pediu para os ocupantes do espaço se retirarem e fechou as portas da tabacaria.
Já do lado de fora, a jovem começou a se estranhar com Rodolfo, e as coisas esquentaram e foram para vias de fatos. Segundo o delegado, a vítima e a jovem se “engalfinharam”, sendo tapas, socos e puxões de cabelo.
Para Anderson, o curioso da história é que no local havia três pessoas e ninguém interferiu. Ele contou que a briga então evoluiu e os dois jovens caíram no chão, e a moça ficou por cima.
O delegado contou, que em depoimento, a jovem que se apresentou espontaneamente na delegacia, contou que ela bateu a cabeça da vítima no chão.
Veigas então ressaltou, que Rodolfo não desmaiou naquele momento. Depois da briga, o jovem conseguiu levantar, porém, em seguida ele caiu, “uma queda livre”, e ali ficou. Os outros jovens chamaram motoristas de aplicativos e foram embora, deixando a vítima sozinha. “Ficamos impressionados, não com a briga, pois isso são coisas normais, mas sim com a omissão de socorro”.
Anderson disse que vem sendo muito procurado para falar sobre o caso, e esclareceu que o caso não foi finalizado, e agora as investigações entram na segunda fase para apurar eventuais responsabilidades na omissão de quem e o porquê deixaram a vítima sozinha.
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