O coronel do Exército Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, investigado por financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 5 de dezembro, em depoimento no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz), nessa quinta-feira (1º.02), afirmou que não está envolvido no assassinato de Zampieri e disse que ficou espantado por ter seu nome citado por Hedilerson Fialho Martins Barbosa.
O delegado Nilson Farias, em entrevista ao 
nesta sexta-feira (02), informou que durante as investigações foi encontrado no aparelho celular do coronel uma foto do endereço do advogado Zampieri tirada um mês antes do crime.
Questionado qual seria a ligação entre o coronel e Barbosa e se eles teriam planejado juntos o crime, Nilson disse que os dois eram muito amigos e formavam um grupo denominado “Frente Ampla Patriótica”, ao qual tinha como objetivo unir a nação verde e amarela que perdeu as eleições presidenciais em 2022.
O delegado explicou, ainda, que Etevaldo Luiz é youtuber e o papel de Barbosa era cuidar das edições dos vídeos feitos pelo coronel. Farias ressaltou que o crime contra o advogado não tem relação nenhuma com essa “Frente Ampla Patriótica”.
Nilson destacou que envolvimento de Hedilerson Barbosa no assassinato de Zampieri foi apenas por amizade ao coronel, que pediu que ele encontrasse um pistoleiro, no caso, o réu confesso Antônio Gomes da Silva. A arma utilizada por Antônio era de propriedade de Barbosa.
Em relação ao andamento das investigações, Nilson afirmou que deve relatar o inquérito na próxima semana, entre segunda ou terça-feira.
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