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Polícia Segunda-feira, 06 de Novembro de 2023, 15:30 - A | A

Segunda-feira, 06 de Novembro de 2023, 15h:30 - A | A

novos pontos

Delegado diz que buscas por corpos de maranhenses continuam e não descarta novas prisões

O delegado disse que agora resta encontrar o local exato do cemitério clandestino

Gislaine Morais/VGN

O delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Fernandes Alvares de Albuquerque, em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (06.11), declarou que, até o momento, não foram encontrados vestígios que indiquem que os corpos dos quatro maranhenses sequestrados, torturados e mortos em maio de 2021, tenham sido enterrados na região do bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, como testemunhas haviam indicado.

No entanto, o delegado explicou que a região é extensa e as buscas continuarão, pois, durante as investigações, os policiais encontraram vestígios de sangue em uma residência próxima ao local. Segundo Caio, os corpos podem estar na região, assim como os de outras vítimas. "Precisamos localizar o exato local desse cemitério clandestino. É possível que encontremos os corpos dos maranhenses e de dezenas de outras vítimas", destacou Albuquerque.

Quanto à insistência na busca naquela área, o delegado explicou que essa certeza baseia-se nos depoimentos das testemunhas que afirmaram ter participado do sequestro, agressão e tortura antes da execução. "Essa residência foi o local onde parte dos sequestradores dos maranhenses esteve. Isso podemos afirmar. As próprias testemunhas relataram que estiveram na residência dos maranhenses no bairro Jardim Renascer e, posteriormente, nesta casa no Osmar Cabral, onde presenciaram as sessões de tortura, agressão e a execução. Na quitinete no Osmar Cabral, o celular de uma das vítimas acusou sinal e havia vestígios de sangue humano com marcas de gotejamento. Portanto, não há dúvidas", avaliou o delegado.

Caio Fernandes também não descartou buscas em outros pontos da Capital, assim como não rejeitou a possibilidade de novos mandados de busca e apreensão e até mesmo prisões. Segundo ele, esses locais serão mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações.

Questionado sobre quantas pessoas foram presas durante as investigações e se ainda permanecem detidas, o delegado explicou que seis pessoas tiveram a denúncia recebida, o que significa que o Ministério Público denunciou e o juiz avaliou. No entanto, de acordo com Caio, os seis envolvidos não estavam mais presos, e durante a fase de pronúncia, na qual o juiz decide se o caso vai a júri, o magistrado entendeu que não havia elementos suficientes.

Caio Fernandes declarou que eles respeitam todas as decisões, mas para ele, nas quase 4 mil páginas do processo, existem elementos de autoria mais do que suficientes para manter os envolvidos sob custódia. O delegado enfatizou que, para uma investigação criminal, não é estritamente necessário encontrar os corpos das vítimas, uma vez que já existem indícios suficientes de autoria com base no inquérito policial.

Contudo, o delegado externou que as buscam pelos corpos continuam, pois, o principal objetivo é encontrar os restos mortais das vítimas, entregar para as famílias, para que possam ter o direito de sepultá-los.

Indagado se foi confirmado que os quatro maranhenses eram membros de uma facção rival, Caio Fernandes mencionou que, conforme informações obtidas durante o caso no Maranhão, uma das vítimas estava de fato ligada a uma facção rival. A segunda teria falado demais, e as outras duas teriam sido testemunhas oculares, o que pode ter motivado suas mortes.

Leia mais - Polícia procura corpos de maranhenses torturados em Cuiabá

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