A Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou procedimento de apuração contra um delegado-geral adjunto e um investigador que recentemente estiveram envolvidos em episódios de violência doméstica em Cuiabá. A informação foi repassada ao 
pela assessoria da Polícia Civil.
As investigações foram abertas após o , nas últimas semanas, cobrar amplamente das autoridades policiais adoção de medidas para a devida apuração do envolvimento dos policiais.
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Segundo a Polícia Civil, ambas as ocorrências foram devidamente atendidas no Plantão 24h de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, em Cuiabá, sendo as vítimas ouvidas acerca dos respectivos fatos. Os casos tramitam na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, responsável pela continuidade das diligências cabíveis.
Conforme a corporação, por se tratar de crime de violência doméstica e familiar, a investigação está sendo realizada em sigilo, visando a preservação da vítima, bem como para não atrapalhar os trabalhos investigativos.
Os casos
O delegado R.B.S., 45 anos, foi denunciado pela sua esposa após supostamente ter sido vítima de agressão em um apartamento localizado no bairro Duque de Caxias.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima informou que foi alvo de uma série de agressões físicas, incluindo puxões de cabelo, esganadura, empurrões e apertos nos braços e mãos. Após a denúncia, ela retirou o pedido de medida protetiva contra o delegado.
Já o policial civil, lotado na Polinter, identificado pelas iniciais S.F. de C.S., 42 anos, foi denunciado pela esposa, após suposta agressão na noite do último dia 03 de agosto, na residência do casal, no Condomínio Morada do Parque, em Cuiabá.
No Boletim de Ocorrência, constou que a vítima relatou que mora com o suspeito há dois anos, e naquela noite havia sido agredida pelo companheiro. Foi constatado que a mulher apresentava lesões e requereu medida protetiva. O filho da vítima, um jovem de 23 anos, também consta como vítima do policial civil.
Outro Caso Envolvendo um dos investigados
Não é a primeira vez que policial civil C.S. foi denunciado por crime contra mulher. Em 2019, uma mulher registrou boletim de ocorrência contra o policial acusando-o de cometer crimes de calúnia, injúria e difamação.
Na ocasião, o servidor ofendeu a mulher após a mesma ter orientado a então namorada dele a encerrar o relacionamento descrito como “abusivo”. Na época, o investigador chamou a mulher de “vagabunda”, “biscatinha”, “golpista” e “macumbeira” em grupos de WhatsApp, e ainda a acusou de roubar dinheiro de um projeto social em que a mulher participava.
O inquérito policial acabou sendo arquivado em 2021 sob alegação de que a vítima não teria se manifestado posteriormente para continuidade das investigações.
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