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Polícia Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 09:54 - A | A

Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 09h:54 - A | A

EM MT

Caminheiro é resgatado de cativeiro e quadrilha especializada em roubo de carretas é presa

Izabella Araújo/VG Notícias

PJC/MT

prisao

 

Um caminhoneiro de 42 anos foi resgatado em uma área de matagal no município de Jaciara (144 km de Cuiabá) após ser mantido refém por criminosos especializados em roubo de carretas em Mato Grosso.

Foram presos os suspeitos Paulo Victor da Silva Camargo, 28, apontado como líder da quadrilha, Elwis Clayton Fahy, 35, e sua companheira Jacqueline Patrícia Silva Alfonso, 21 – que no momento da prisão confessaram ter como atribuição no bando o desligamento do rastreador dos caminhões; Karolaine Aparecida da Silva, 20, que atuava como “isca” para atrair os caminhoneiros.

Também foi apreendido o adolescente L.A. S, 17, responsável por manter a vítima refém em matagal, utilizando para isso um revólver calibre .38 (com cinco munições intactas).

As prisões integram a operação “Conexão”, que ao longo de seis meses de investigação prendeu 27 pessoas envolvidas em roubo de caminhões para comercialização no Paraguai.

Os criminosos também vendiam, junto a empresas receptadoras, as cargas roubadas dos caminhões, contendo itens diversos como combustível, grãos, bebidas, etc.

O caminhão roubado (Scania, cor vermelha) da vítima foi encontrado à beira da rodovia 364, km 315. Os veículos de passeio utilizados pela quadrilha também foram apreendidos.

As investigações apontaram que a quadrilha distribuía a carga roubada dos caminhões em empresas receptadoras e levavam o veículo para o Paraguai, onde era comercializado por valor inferior ao de mercado. O foco principal do grupo era o caminhão carreta tipo LS, marca Scania, avaliado em aproximadamente R$ 350 mil. No País vizinho, ele era vendido por cerca de R$ 50 mil.

Segundo o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, o modus operandi da quadrilha inicialmente era a utilização de “iscas” (mulheres na beira de estrada para atrair os motoristas). Mas, recentemente, o grupo criminoso usava “aranhas” (pessoas que subiam na carreta para desconectar a mangueira que fica entre o reboque e o cavalo).

Após o crime, os motoristas (vítimas) eram levados para cativeiro (localizados geralmente em área de matagal, na beira de estrada). Os caminhoneiros só eram libertados quando o veículo chegava ao destino final (Paraguai).

Os presos responderão pelos crimes de associação criminosa armada e roubo triplamente majorado (concurso de pessoas, uso de arma de fogo e restrição de liberdade da vítima) e serão encaminhados para audiência de custódia na cidade de Jaciara, onde ocorreu o crime. (Com PJC/MT)

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