A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) e Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em conjunto com o Gaeco do Ministério Público Estadual cumpre nesta quinta-feira (03.09) quatro mandados de busca e apreensão, todos ligados ao procurador-geral do Município, Marcus Brito, na segunda fase da Operação Overlap.
Segundo a Polícia Civil, também foi determinado pela Justiça o afastamento cautelar do procurador-geral da função pública pelo prazo de 180 dias. As ordens judiciais foram deferidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital.
A operação apura desvios ocorridos na Secretaria de Educação de Cuiabá. As diligências realizadas nesta quinta-feira são o desdobramento das análises das primeiras buscas e de denúncia apresentada, após a primeira fase da operação realizada em junho deste ano, que resultou no afastamento por determinação judicial e logo depois na exoneração a pedido de um dos alvos, o ex-secretário de Educação, Alex Vieira Passos. Leia mais - Ex-secretário oferece à justiça casa em VG avaliada em R$ 632 mil para ter dinheiro liberado; juíza aceita
Participam da operação dois membros do Gaeco, seis delegados da Polícia Civil e 20 policiais das unidades envolvidas.
Em nota, a Prefeitura Municipal de Cuiabá informa que afastou, a pedido, o procurador geral do município, Marcus Brito. Na manhã de hoje (03.09), a sede da Procuradoria é alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão em ação da Polícia Civil e do Ministério Público de Mato Grosso.
“Reitera ainda o seu compromisso com a lisura e transparência na gestão pública e irá prestar todas as informações necessárias para conclusão de inquérito policial.”
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