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A adolescente era aliciada até seus 13 anos e quando completou 14 anos foi estuprada pelo pai.
Uma adolescente de 15 anos, mesmo com medida protetiva, foi novamente vítima de violência sexual e física, por parte do próprio pai. O crime ocorreu na última terça-feira (21.12), na residência onde mora com sua cuidadora, em um posto de combustível, na BR 364, no município de Diamantino (a 181 km de Cuiabá).
Segundo consta dos autos, E.O.A.S., com um capuz na cabeça, entrou na residência pela janela, e com um objeto, parecendo ser uma arma de fogo, bateu várias vezes na cabeça da filha e da cuidadora, uma jovem de 27 anos.
Ele fez a filha amarrar os pulsos da cuidadora com uma fita, e em seguida começou a passar as mãos nas partes íntimas da jovem, assim como fez com a filha, que reconheceu o suspeito como sendo seu pai, e conseguiu chutar ele, que caiu. As vítimas entraram em vias de fato com o suspeito e conseguiram pedir ajuda para imobilizar o homem até a chegada da polícia.
O suspeito e as vítimas foram encaminhados a uma unidade de saúde, pois apresentavam escoriações, cortes e muito sangue. E.O.A. precisou ser transferido para Cuiabá, pois fraturou o rosto.
Em seu depoimento, a adolescente contou como tudo começou. Segundo ela, em novembro deste ano, procurou a delegacia e denunciou ser estuprada pelo pai e a mãe sabia. Na ocasião, o juiz concedeu a menor medida protetiva contra os pais, e passou a morar com uma representante legal.
Antes de ocorreram os estupros, a adolescente contou que dos seus sete anos até seus 13 anos, era aliciada já pelo pai, que passava as mãos em seus seios e sempre dizia que ela estava crescendo. O homem falava para menina que ninguém poderia fazer aquilo com ela somente o genitor.
Quando a adolescente completou 14 anos, ela foi estuprada pelo pai, e as cenas foram registradas pelo celular do suspeito, segundo a vítima.
A vítima foi abandonada pela mãe, assim que a mulher soube o que o marido teria feito. A mulher falou para filha que deixaria a cidade e em 10 dias retornaria para buscá-la, pois com aquele prazo era o tempo da família descobrir. Ainda, segundo a adolescente, mãe disse que se a filha saísse de Diamantino naquele momento seu pai a mataria.
A adolescente acredita que a mãe ajudou seu pai na ação criminosa, pois, para ela, o paí não conseguiria colocar a escada, sozinho. Assim como a mulher foi encontrada na região e encaminhada à delegacia também.
Na delegacia, J.F.B.S, mãe da vítima contou outra versão. Segundo ela, estava em sua residência em Várzea Grande, quando recebeu uma ligação de cuidadora querendo saber se ela teria tido contato com E.O.A, a mulher disse que não.
Depois de algumas ligações, segundo a suspeita, recebeu uma da filha, que contou que teria sido estuprada pelo pai no dia 13 de novembro. A mulher então teria questionado quanto tempo o pai fazia isso e ela disse janeiro deste ano.
Logo ela recebeu uma ligação do suspeito querendo saber se ela estava sabendo de algo, e ela teria feito de desentendida e dito que não. Quando ela perguntou o que seria, ele contou outras coisas.
O suspeito contou seus planos para mulher e avisou que iria para Diamantino e a levaria junto. No local, ele disse para a mulher a seguinte frase: “EU NÃO VIM AQUI PARA PERDER TEMPO, EU VOU FAZER O QUE EU VIM PARA FAZER”.
Conforme a mulher, não viu quando o marido saiu encapuzado do carro, e logo em seguida fugiu do local por medo.
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