Um menor de 17 anos foi apreendido nessa segunda-feira (10.05) acusado de matar uma mulher, no município de Santa Terezinha (1.160 km de Cuiabá). Ele tem diversas passagens criminais e não mostra arrependimento pelo crime.
Suspeitos de homicídio em MT são identificados, mas estão foragidos
Segundo informações da Polícia Civil, o menor matou a vítima durante uma discussão relacionada a uma dívida de drogas que ela tinha com ele. O corpo da mulher foi localizado em frente a uma casa abandonada.
Aparentemente, Deusani Francisco de Souza foi violentada sexualmente e depois esfaqueada. Ela foi encontrada caída no chão somente de camiseta, sem as roupas na parte debaixo, espancada com traumatismo craniano causado por socos e pedradas, além de um corte profundo de faca na região da garganta.
Testemunhas contaram que a vítima estava com o adolescente na noite anterior ao crime, sendo inclusive vista abraçada com ele. Os policiais foram até a residência do suspeito, que fica próximo ao local do homicídio.
Questionado, o menor confessou os fatos, respondendo friamente que era o responsável pela morte da vítima, não demonstrando nenhum arrependimento pelo ato cruel. Segundo o adolescente, a vítima devia um valor para ele relacionado a uma dívida de droga e durante uma discussão ela disse que chamaria a Polícia para ele, fato que teria motivado o crime.
Diante das informações, o adolescente foi conduzido para Delegacia de Santa Terezinha onde foi autuado em flagrante no ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil (dívida de drogas) e pelo meio cruel, uma vez que espancou a vítima com socos e pedradas até que ela desmaiasse momento em que ainda foi buscar uma faca de cozinha com a qual cortou sua garganta e tirou a sua vida.
"A princípio, ele foi autuado pelo homicídio qualificado, mas também poderá responder por estupro. Ele confessou que manteve relações sexuais com a vítima antes de matá-la, alegando que ela disse que pagaria a dívida com favores sexuais, porém somente após a perícia será possível saber se o ato foi consentido ou não”, explicou o delegado. (Com PJC/MT).
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