O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, condenou A.I.S.B. a 4 anos e 1 mês de reclusão em regime aberto. Ela foi alvo da operação “Alter Ego”, apontado pela Polícia Civil como dona de uma “Lojinha” (ponto de venda de drogas), ligada a uma facção criminosa de Mato Grosso. A decisão é dessa segunda-feira (06.05). mando Vermelho”.
A citada operação foi deflagrada pela Polícia Civil em dezembro de 2022, contra uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, furtos, roubos e homicídios em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, bem como em outras cidades do interior.
Consta da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), que o grupo criminoso se instaura como verdadeiro “Poder Paralelo” causador de inúmeros problemas na sociedade, atuando dentro e fora dos presídios de todo o país, ordenando “salves” e até morte de desafetos, pelo que merece valoração negativa.
Em sua decisão, o juiz Jean Garcia apontou que A.I.S.B. não possui maus antecedentes criminais, à vista que não há nos autos informações sobre delitos que tenham transitado em julgado; assim como existe poucos elementos foram coletados a respeito da sua conduta social.
“O motivo do crime restringiu-se aos limites próprios do tipo; as circunstâncias estão relatadas nos autos, nada tendo a valorar negativamente; poucos elementos foram coletados a respeito da personalidade do agente, razão pela qual deixo de valorá-la; as consequências do crime fazem parte do tipo penal, de modo que não cabe a valoração negativa; a vítima é toda sociedade, nada tendo a valorar”, diz trecho da decisão.
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