O empresário Marcos Moura, conhecido como "Rei do Lixo", preso pela Polícia Federal em investigação de desvio de recursos públicos, foi citado na Operação Faroeste, também da PF, que apurou a venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia com a participação do empresário de Rondonópolis, Nelson José Vigolo. Além do produtor rural, dono de uma empresa de sementes, o advogado Vanderlei Chilante também foi envolvido no esquema.
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A participação do "Rei do Lixo" teria ocorrido por meio da empresa MM Consultoria Construções e Serviços, responsável pela coleta de lixo em Salvador. De acordo com a PF, a empresa seria a responsável por "lavar" o dinheiro da venda de setença. Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o "Rei do Lixo" já movimentou R$ 9,7 milhões.
O empresário faz parte da cúpula nacional do União Brasil e seria uma espécie de "intermediador" entre o recebimento de propina provenientes de emendas parlamentares com empresários em diveresos estados do Brasil. Uma planilha apreendida na casa do Rei do Lixo cita o estado de Mato Grosso com um valor de R$ 26 milhões.
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