Na Câmara de Cuiabá, a oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) apresenta um discurso coeso em relação à "quebradeira" na administração municipal, atribuída à paralisação dos motoristas de uma empresa de transporte coletivo da capital.
Chama a atenção o fato de que as críticas foram feitas pelos mesmos parlamentares que se reuniram com o secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), em uma reunião relacionada à intervenção estadual na saúde pública de Cuiabá. O discurso unificado de "caos financeiro" indica a intenção do grupo de promover Garcia como a solução para a situação. Fábio Garcia tem se apresentado como um "gestor sério capaz de tirar Cuiabá do caos financeiro".
Por outro lado, o líder do prefeito, vereador Luis Cláudio (PP), se compromete a apresentar os números da Prefeitura e questiona a verdadeira motivação por trás da paralisação, incluindo possíveis influências de administrações anteriores.
"É importante esclarecer que, há dois meses, as empresas solicitaram um aumento na tarifa de ônibus, mas a Prefeitura não autorizou nem cedeu à pressão, nem cederá. Se três empresas estão operando e uma delas decide parar, qual é a finalidade dessa ação? Quem está defendendo os interesses dos cidadãos neste caso? Na quinta-feira, começarei a apresentar os números reais dessa dívida relacionada ao transporte coletivo. De antemão, esclareço que R$ 190 milhões, que se transformarão em precatório, são decorrentes de administrações anteriores, apoiadas por muitos aqui", declarou.
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