A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, atravessou a ponte – literalmente e figurativamente – para buscar o presidente do bairro Jardim Sol Nascente, José Carlos Miranda, de Cuiabá, e nomeá-lo subsecretário de Serviços Públicos do município.
Durante a campanha eleitoral, Moretti fez questão de proclamar que valorizaria pessoas da cidade, afirmando que em Várzea Grande havia “muita gente boa e competente”. No entanto, ao que tudo indica, foi apenas mais uma daquelas promessas genéricas de campanha, lançadas ao vento para agradar os representantes.
Fica a pergunta: será que José Carlos foi escolhido por ser realmente “bom de serviço”, como ela alegou, ou por que é seu sócio? Afinal, a escolha de alguém de Cuiabá para lidar com os desafios de Várzea Grande é, no mínimo, contraditório. Seria mais lógico e estratégico nomear um líder comunitário local, alguém que já conhece as particularidades do município e os problemas cotidianos enfrentados pela população.
Prefeita: o eleitorado pode até perdoar, mas não costuma esquecer. Se as ações não refletirem o discurso, a fatura será cobrada nas urnas – e a política tem um relógio implacável, que não para ninguém.
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