O assassinato de dois advogados deixou o clima tenso nos corredores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O órgão judicial vive um dos piores momentos políticos e administrativos em razão da tensão no local.
Os mais velhos lembram do fatídico episódio do assassinato do juiz Leopoldino Marques de Amaral, ocorrido em setembro de 1999. Leopoldino foi responsável por denunciar uma série de irregularidades na corte mato-grossense, lançando luz sobre um problema pouco comentado atualmente: a corrupção no judiciário. O crime contra o magistrado nunca foi solucionado.
A morte dos advogados Roberto Zampieri e Renato Nery deixou a situação ainda mais tensa na Justiça do Estado, em razão de ligações de operadores do Direito com membros do judiciário, filho de magistrado enfim.... Nery, ex-presidente da OAB-MT, denunciou um "escritório do crime" em carta à ordem e citou membros da Justiça de Mato Grosso.
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) citou, em decisão, que a morte de Zampieri, que também trabalhava com processos envolvendo disputa de terras, pode ter ligação com decisões de desembargadores do TJMT.
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