A disposição de um advogado milionário da capital mato-grossense em financiar a Mesa Diretora da Câmara de Várzea Grande tem chamado a atenção por ser pouco comum, pelo menos de forma explícita, o interesse de um causídico em uma Mesa Diretora, a menos que haja algum motivo oculto para tal interesse. Dizem que esse mesmo advogado teria financiado a eleição de um vereador eleito de Várzea Grande, a pedido de um colega do alto escalão do Ministério da Agricultura, que foi candidato a deputado federal, mas não se elegeu.
Como dizia o saudoso jornalista Rubens dos Santos, o "Velho Guerreiro": "Política em Várzea Grande não é para amadores". Ele tinha toda razão. Com seu olhar aguçado, o Velho Guerreiro sempre soube ler as entrelinhas do jogo político várzea-grandense. A Mesa Diretora em VG, dizia ele, "é composta a peso de ouro". A pergunta que fica é: será que ocupar a Mesa traz tanto poder assim?
Afinal, o vereador é eleito para fiscalizar o Executivo e propor projetos que beneficiem a população. Mas, enquanto persistir o atrelamento entre Legislativo e Executivo, a cidade continuará sendo sacrificada. Sem vereadores comprometidos e sérios, o cidadão seguirá pagando impostos altos e recebendo serviços de péssima qualidade. É uma realidade que, infelizmente, parece distante de mudar.
Em breve o vai trazer mais detalhes deste poderoso causídico e suas relações.
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