Os restos mortais de Benildes Batista de Almeida, 39 anos, desaparecida desde 2013 foram encontrados na manhã desta terça-feira (14.05).
Os ossos estavam a três metros de profundidade no mesmo local onde foram localizados, na segunda-feira (13), ossadas de outra mulher, enterrados na calçada externa da casa, que pertence o suspeito, Adilson Pinto da Fonseca, 48 anos, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá.
Exames de DNA devem confirmar que as vítimas são Talissa de Oliveira Ormond, 22 anos, que desapareceu em julho de 2013, e Benildes Batista de Almeida, 39 anos, que sumiu em dezembro de 2013. A primeira era namorada do suspeito e a segunda sua ex-mulher, que morava fora do Brasil.
Ambos os casos são investigados pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que mesmo diante do espaço temporal dos desaparecimentos, os policiais persistiram em esclarecer o que havia acontecido com as vítimas, em resposta aos seus familiares.
O delegado Fausto José Freitas da Silva, disse que as duas vítimas mantinham relacionamento amoroso com o suspeito e isso ligou os dois desaparecimentos. O delegado informou ainda que a ossada da segunda vítima foi localizada nesta manhã, após suspeito colaborar com novas informações.
“A partir do momento que localizamos a primeira ossada, que seria da Talissa, o suspeito demonstrou vontade de colaborar com as investigações, à princípio, não tínhamos informações de que o corpo da Benildes também tivesse ocultado nesse local, mas ele deu localização exata e através disso conseguimos achar os restos mortais dela”, declarou o delegado.
Quanto à motivação, o suspeito alegou que foram por ciúmes, mediante discussões ocasionais. O suspeito está preso por duas ocultações de cadáveres e também será indiciado por dois homicídios qualificados das duas mulheres.
Desaparecida: A segunda vítima, Benildes Batista de Almeida, 39 anos, desapareceu em 17 de dezembro de 2013. Ela morava na cidade de Asturia, na Espanha, e tinha voltado ao Brasil, onde passou cinco meses com a família. A filha dela entrou em contato com a Polícia Federal, que não identificou que ela havia saído do Brasil. Ela era ex-mulher do suspeito. (Com informações PJC/MT).
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