O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (31.10) que a vacina contra a Covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
De acordo com a pasta, a imunização vai focar em grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, pessoas em situação de rua.
Além disso, o Ministério pretende recomenda que Estados e municípios priorizem vacinação de crianças de 6 meses a 5 anos.
A inclusão da vacina no PNI já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI).
Ainda segundo a pasta, na primeira semana de novembro será lançado nova campanha na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas em todo país, reiterando a importância da testagem, da vacinação e do tratamento.
“A vacina é a principal medida de combate ao vírus e às formas graves da doença. Hoje, o imunizante está disponível gratuitamente no SUS para toda a população acima de 6 meses de idade. Maiores de 18 anos, que já tomaram ao menos duas doses da vacina, devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente. Pessoas que ainda não completaram o ciclo vacinal ou estão com alguma dose de reforço em atraso podem atualizar a caderneta nas unidades de saúde. A vacinação contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade é constituída por três doses, com intervalo de 8 semanas entre a 1ª e a 2ª dose, e intervalo de 4 meses entre a 2ª e a 3ª dose”, diz trecho da nota.
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