Lucas Figueiredo / CBF
TJ-RJ havia nomeado presidente do Flamengo e presidente da Federação Paulista para comandar nova eleição na entidade
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, suspendeu a intervenção no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Na última terça-feira (30.11), os desembargadores da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acataram recurso do Ministério Público e anularam a Assembleia Geral da CBF, que mudou a forma de votação para a presidência de entidade, ocorrida em 2017.
Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, estaria anulada, e um novo pleito deveria ser realizado no início do próximo ano. Além disso, ficou estabelecido que Rodolfo Landim (presidente do Flamengo), e Reinaldo Carneiro Bastos (presidente da Federação Paulista de Futebol”, foram indicados como interventores do processo, que iria culminar com uma nova eleição.
A CBF entrou com recurso junto ao STJ para anular a decisão judicial. No sistema do Superior Tribunal de Justiça, a decisão ainda não aparece na íntegra, mas consta que foi “deferido o pedido” da Confederação Brasileira de Futebol.
Importante destacar que desde 25 de agosto de 2021, a CBF é presidida de maneira interina por Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol. Antes dele, quem comandou a entidade foi o vice mais velho, Antônio Carlos Nunes.
Isso porque Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF desde 6 de junho, depois de ser revelado uma denúncia de assédio sexual e moral contra ele por parte de uma funcionária. Caboclo nega as acusações e recorre da decisão.
Ele foi considerado culpado pela Comissão de Ética da CBF, que o suspendeu até março de 2023.
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