Apesar de ser torcedor do Santos, Pelé sugeriu que a equipe do Corinthians seja usada como base para a seleção brasileira nas convocações do técnico Luiz Felipe Scolari. O Rei do Futebol recordou a época que atuava com a camisa amarelinha e como o técnico João Saldanha montava o time, focado nas equipes mais fortes.
“Vou dar só uma ideia, um exemplo para os mais jovens. Na nossa época teve muito problema com treinadores. O técnico João Saldanha falou na época: ‘Os dois melhores times do Brasil são o quê? Santos e Vasco, Santos e Botafogo? Então vamos fazer desses times uma base, depois o que precisar vamos pondo’", comentou Peléo em evento da Volkswagen na tarde desta segunda-feira, em São Paulo (SP).
.O Rei do Futebol é o maior carrasco da história do Corinthians. No período em que ele defendeu o Santos, Pelé marcou 49 gols nos clássicos diante do Timão. Além disso, no período em que Pelé atuava, o Timão chegou a ficar 11 anos sem derrotar o Peixe no Campeonato Paulista.
“Hoje se tivesse um time que poderia servir de base, honestamente, é o Corinthians. Um time que está sem nenhum craque, mas está jogando bem, tem vencido, está provando que é um time forte. Se você junta um Neymar em um time de base melhora bastante”, completou.
O Corinthians é o atual campeão da Libertadores e Mundial, o que tem deixado o clube em evidência nos cenários nacional e internacional. Felipão, porém, só chamou o volante Paulinho até o momento. Ralf e Fábio Santos foram convocados para o Superclássico das Américas, quando Mano Menezes ainda era técnico. O goleiro Cássio também foi chamado para um amistoso, mas não chegou a atuar. Pato e Renato Augusto, antes de chegaram ao clube, atuando na Europa, também foram chamados. O atacante chegou a fazer parte do grupo na Olimpíada de Londres.
O Rei do Futebol também criticou o técnico Mano Menezes, antecessor de Felipão no comando da Seleção. Para Pelé, o time brasileiro não tinha um padrão definido, mas agora as convocações têm sido coerentes.
“As convocações têm sido coerentes. O que espero é que não corramos o risco que corremos há quatro anos com o Mano, porque a cada três, quatro meses tínhamos uma seleção diferente”, criticou.
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