A Justiça espanhola acusou formalmente Daniel Alves nesta terça-feira (02.08) pelo crime de agressão sexual. O ex-jogador da seleção brasileira está preso desde janeiro pela acusação de estupro de uma jovem em uma boate de Barcelona.
Com a oficialização da acusação, Daniel vira réu no caso e irá a julgamento, inicialmente marcado para setembro deste ano.
O advogado do jogador, Cristóbal Martell, disse que não irá recorrer do recebimento da denúncia para economizar tempo, pois a estratégia agora é chegar o mais rápido possível ao julgamento. Isso porque todas as tentativas anteriores de tirar Alves da prisão falharam, os advogados apresentaram uma série de recursos tentando garantir que o jogador não fugisse para o Brasil, mas a juíza manteve a decisão de deixá-lo preso.
"Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo", declarou o advogado na saída da sessão.
Na decisão foi citado várias contradições de Daniel e que elas dão "indícios racionais suficientes" de suspeitas.
O ex-jogador mudou sua versão por pelo menos três meses, na primeira ele afirmou que não conhecia a denunciante. Na segunda ele diz ter tido relações sexuais consensuais com a jovem sem penetração, ele alegou ter mentido para esconder a relação extraconjugal da esposa, Joanna Sanz.
Na última versão Alves reconheceu que houve penetração, mas continuou afirmando que havia sido consensual, a denunciante nega.
O brasileiro não tem direito a fiança e seguirá no mesmo presídio, nos arredores de Barcelona, enquanto aguarda o julgamento.
A Justiça determinou que Daniel precisará pagar 150 mil euros (cerca de R$ 784 mil), caso seja condenado, por danos morais e psicológicos causados à suposta vítima.
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