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Esportes Sexta-feira, 28 de Junho de 2024, 09:40 - A | A

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INCENTIVO

Bolsa Atleta terá reajuste após 14 anos: Valor máximo pode chegar a R$ 16.629,00

Ao todo, 9.075 atletas olímpicos e paralímpicos vão ser contemplados com a medida

Redação/VGN

O Bolsa Atleta, um dos maiores programas de patrocínio individual a esportistas do mundo, terá seu primeiro reajuste em 14 anos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 27 de junho, pelo ministro do Esporte, André Fufuca, durante participação no programa Bom Dia, Ministro.

“O Bolsa Atleta tem 20 anos de existência. Foi criado em 2004, no primeiro governo do presidente Lula. E há 14 anos não tem reajuste algum. Imagine só você que recebia o salário mínimo há 14 anos atrás ter o mesmo hoje. A inflação corrói, engole o salário. O presidente Lula tem total preocupação que a gente possa incentivar ao máximo o esporte nacional. E autorizou, inclusive já conseguiu recurso para que a gente possa, após 14 anos, fazer o reajuste”, afirmou o André Fufuca, durante participação no programa com radialistas de todas as regiões do país.

O reajuste, no percentual de 10,86%, será dado a todas as categorias do Bolsa Atleta – Base e estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica –, que este ano bateu o recorde histórico de beneficiados, com 8.716 atletas contemplados.

O aumento também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais, Neste ano, o Bolsa Pódio teve 359 contemplados. Com isso, o total de atletas beneficiados com o reajuste chega a 9.075. “Todos os beneficiários do Bolsa Atleta terão o valor reajustado”, frisou o ministro. Segundo Fufuca, o Governo Federal trabalha para que o reajuste já chegue aos atletas a partir de agosto.

Com a medida, o menor valor da Bolsa Atleta, da categoria Base/Estudandil, passará de R$ 370 para R$ 410,28. Já o maior valor, da categoria Bolsa Pódio, sairá de R$ 15 mil para R$ 16.629. Confira o detalhamento abaixo:

 

SECOM

lista de valores; bolsa atleta

SECOM

SURPRESA – Nascida em João Pessoa e vivendo em Brasília, onde treina no Centro Olímpico da UnB, Luana Lira, 28 anos, dos saltos ornamentais, contou que o Bolsa Atleta tem papel determinante em sua trajetória, que teve como um dos pontos altos a participação, em 2021, dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

“Eu fiquei muito surpresa e feliz quando soube desse aumento”, disse Luana, que recebe o Bolsa Atleta desde os 14 anos. “A importância do Bolsa Atleta é gigantesca. Eu acho que minha carreira não seria possível sem ele. É o que me mantém e me sustenta até hoje. Todas as minhas conquistas são graças ao Bolsa Atleta. Tudo o que conquistei foi graças ao Bolsa Atleta. Com certeza eu não teria ido aos Jogos Olímpicos sem esse apoio. Faz parte diariamente do atleta de alto rendimento. É nosso salário, nosso sustento”, ressaltou.

PIONEIRA – Nascida em Brasília, mesatenista paralímpica Carla Maia é uma das pioneiras do Bolsa Atleta. Recebe o benefício desde o primeiro edital do programa, em 2005, e passou por várias categorias do programa até chegar, atualmente, à categoria Pódio, a principal.

“Era um pleito há muito tempo reivindicado pelos atletas. Fiquei bem feliz com essa novidade”, afirmou a mesatenista. “O resultado simbólico desse anúncio é mostrar que o esporte é importante para a sociedade e que estimular a prática esportiva é prioridade do governo. Fico feliz porque a gente que pratica esporte sabe da importância da atividade na nossa vida, não só competitivamente, mas emocionalmente, fisicamente”.

A mesatenista está classificada para os Jogos Paralímpicos de Paris, entre 28 de agosto e 8 de setembro. Será a primeira participação da atleta no megaevento como esportista, já que participou de várias edições como jornalista profissional. “É com a Bolsa que a gente consegue pagar treinos, fisioterapeuta, psicólogo, viagens, competições, material. A Bolsa Atleta ajuda a gente a investir na carreira e representar nosso país da melhor forma”, detalha.

RESULTADOS – O reflexo do apoio do Governo Federal aos atletas e a força e abrangência do Bolsa Atleta ficam claros quando analisado o desempenho do Brasil em dois dos maiores eventos do esporte mundial: os últimos Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos, em Tóquio, em 2021. No Japão, 80% dos integrantes da delegação brasileira e 95% da paralímpica eram bolsistas. Nas Olimpíadas, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), em 13 modalidades e terminou os Jogos na 12ª colocação no quadro de medalhas. Em 19 dos 21 pódios (90,45%), os atletas recebiam o Bolsa Atleta.

Já nas Paralimpíadas, foram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes) conquistadas, o que rendeu ao país a 7ª posição no quadro de medalhas. Os bolsistas representaram 68 dos 72 pódios conquistados: 94,4% do total. "Reconhecemos o Bolsa Atleta como um instrumento transformador no esporte nacional desde sua criação. O aumento é oportuno, justo e extremamente louvável para que nossos competidores possam manter sua rotina de treinamentos e programação de competições com a tranquilidade que este apoio do Governo Federal provê", afirmou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

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