O grave acidente sofrido pelo francês Jules Bianchi foi fruto de azar. Esta é a opinião dos responsáveis pelo autódromo de Suzuka, que negaram erro de fiscais e comissários de prova no incidente que vitimou o piloto da Marussia.
"Os comissários levantaram dupla bandeira amarela antes do ponto do acidente de Sutil, o que queria dizer que os pilotos tinham que desacelerar para que pudessem parar imediatamente. Mas, infelizmente, o carro de Bianchi aquaplanou nesse momento e deslizou até o local do acidente, o que foi azar", disse Masamichi Miyazaki, porta-voz do circuito.
O procedimento adotado pelos fiscais de prova foi alvo de críticas após o acidente de Bianchi. Suspeitas davam conta de que bandeira verde teria sido agitada em posto antes do acidente, o que foi veementemente negado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e responsáveis pelo autódromo.
Outro ponto levantado por alguns pilotos, entre eles o brasileiro Felipe Massa, foi que a corrida deveria ter sido interrompida nas voltas finais, pois havia voltado a chover e as condições da pista estavam perigosas. Miyazaki, porém, defendeu a opção dos comissários de prova de dar prosseguimento normal.
"Era certo que a chuva estava chegando e que a pista estava molhada, mas não o suficiente para parar a corrida. Acredito que os comissários de prova fizeram o mesmo juízo", comentou o porta-voz.
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