Os três gols marcados pelo Cuiabá no Brasileirão foram anotados por peças do setor defensivo e de meio-campo. Das sete principais opções no ataque, o maior jejum é vivido por Isidro Pitta, com nove jogos disputados sem marcar.
Até a terceira rodada do Brasileirão, o zagueiro Marllon, o lateral-direito Mateusinho e o volante Raniele foram às redes. Em 18º lugar na tabela, o Dourado só não marcou menos gols do que América-MG e Coritiba, times que também integram a zona de rebaixamento.
A última vez que um atacante balançou a rede aconteceu no primeiro jogo da final do Campeonato Mato-grossense. Na ocasião, Jonathan Cafú e Iury Castilho deixaram suas marcas na vitória por 2 a 0 sobre o União.
Mas assim como na hora de se defender as peças do setor ofensivo são fundamentais, os defensores também têm responsabilidade no momento de agredir o adversário no ataque.
Para o zagueiro Allyson, a equipe tem a ganhar com peças da linha defensiva sendo efetivas na hora de concluir em gol as jogadas construídas.
- Eu acredito que eles (atacantes) se cobram muito. Porque eles sabem que estão ali e vivem disso, eles sentem falta de balançar a rede.Por mais que eu não esteja participando efetivamente em lances de gol, mas eu sou um defensor, faço parte da defesa do Cuiabá. É um privilégio pra gente poder agregar na parte ofensiva, ajudando o time a ser mais forte. Em bolas paradas a gente tem treinado bastante, porque hoje em dia bola parada ganha jogo. O professor Ivo tem focado bastante nisso e acho que tem ajudado a gente a fazer esses gols.
Em busca da primeira vitória no Brasileirão, o Dourado volta a campo neste domingo. Com todas as peças do ataque à disposição, o Cuiabá visita o América-MG pela 4ª rodada, a partir das 10h (de MT), na Arena Independência. Leia mais - Xingado pela torcida e provocado por jornalistas, Sampaoli vive dia de intruso na Argentina
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