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Eleições 2018 Quarta-feira, 05 de Setembro de 2018, 18:50 - A | A

Quarta-feira, 05 de Setembro de 2018, 18h:50 - A | A

Eleições 2018

Arthur Nogueira diz que politicagem impera nas indicações no serviço público

Izabella Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Arthur Nogueira

Candidato ao Governo de MT, Arthur Nogueira (Rede)

Formado em administração e direito, e atuando há 24 anos como servidor público da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Arthur Nogueira (Rede Sustentabilidade) é um dos concorrentes a vaga de governador de Mato Grosso. O administrador que já gerenciou oito Delegacias no Estado falou ao VG Notícias no Ar, sobre as propostas para administrar Mato Grosso, caso seja eleito em sete de outubro.

Segundo o candidato, sua principal e primeira atitude como gestor será, se eleito, um grande chamamento de todo o serviço Público, iniciando pelo secretariado. “Precisamos tirar de dentro das carreiras pessoas capazes e que já perderam a esperança. Eles não se colocam com seu potencial, com toda aquela bagagem existente dentro de cada pasta e não acreditam mais na estrutura do Estado. A politicagem impera nessas indicações, então a gente precisa fazer essas indicações com muita tranquilidade, as escolhas corretas, colocar as peças certas nos lugares certos. Para que possa fazer uma mudança de dentro da estrutura do Estado para a sociedade. O servidor público está para servir a população, a razão para a existência do serviço público, então, a partir daí começa um processo de resgate do serviço público e de toda máquina pública. E as mudanças começam a acontecer, tal como o relacionamento com o legislativo, com o Judiciário, e os órgãos de controle, para que possamos junto mudar essa realidade”, pontuou.

Em relação à segurança Pública, área que atua há alguns anos, Arthur acredita que o governador é o chefe do Estado maior, e comanda toda a segurança Pública, e faltou conhecimento de área ao atual governador, Pedro Taques (PSDB). “Qual a função da Polícia Militar, qual a função da Polícia Judiciária Civil, qual papel da Politec, do Corpo de Bombeiros. É preciso capacitar os policiais, trocar o armamento”.

Ainda segundo ele, é necessário adquir armas não letais para os policiais, seguindo os princípios dos direitos humanos. “Não é só com arma de fogo que se resolve, precisa de uma preparação voltada para os direitos humanos, que é muito criticada. Fala em direitos humanos, entende-se que é só para defender bandido, não, é os direitos humanos do policial, de cada cidadão, é preciso colocar câmeras nas viaturas, para preservar a segurança do agente e do cidadão. Casos de enfretamentos como os citados, podem inocentar o agente, ou acusá-lo. Assim como funciona nos Estados Unidos. Já informa ao cidadão que está sendo gravado. É uma tecnologia barata”.

Experimente na área de fronteiras, Nogueira também advertiu sobre a falta de maior cuidado do Governo Federal da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. “Já como superintendente, eu levava isso nas discussões em Brasília, que o Governo Federal tem que ter um olhar mais especial para essa fronteira seca de Mato Grosso com a Bolívia, e não era tratado dessa forma. Havia uma atenção com a fronteira com o Mato Grosso do Sul e com a fronteira com o Paraná, porque lá realmente entra uma quantidade muito grande de maconha, o traficante enche o carro com tijolos de maconha e vem no chamado “cavalo doido”, se passar, passou. Já a cocaína, pelo valor agregado são pequenas quantidades, e quando chega em grandes quantidades, acima de 100 kg, esse transporte é feito via aéreo e entra a questão das forças armadas para controlar o espaço aéreo”.

Conforme ele, carros são roubados diariamente em Cuiabá e Várzea Grande para serem trocados por cocaína na Bolívia. “É preciso o Governo fortalecer as forças estaduais, nós temos aqui o Gaeco, a Delegacia de Fronteira que precisa integrar as forças de segurança, nós temos a Polícia Rodoviária Federal, presença da Marinha, do Exército, tudo ali em Cáceres, que integrados e com investimento em tecnologia seja trazido pra cá um trabalho de prevenção, antecipar ao tráfico, antecipar ao crime organizado, a arma, ao contrabando, a saída de veículos furtados e roubados em Cuiabá e Várzea Grande, que são trocados pela cocaína. Tudo isso precisa do olhar do Governo Federal.

Questionado sobre a campanha eleitoral e os custos com ela, Nogueira garante que são recursos próprios. “Nós não temos um fundo partidário, então a gente está fazendo a campanha pé no chão, nós não temos avião particular, estamos voando pelo Estado dentro do carro, eu sou o motorista, a equipe é uma “euquipe”, uma pessoa só. Estamos fazendo assim, é o dinheiro de cada um somado. Não tem nenhum grupo político, nenhum grupo. Para chegar lá, não ter que pagar a fatura depois”, afirmou.

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