Na manhã deste sábado (29.10), o candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), em entrevista coletiva entregou à imprensa representação feita pelo Ministério Públio Eleitoral contra o candidato Wilson Santos (PSDB), por suposta compra de votos no primeiro turno.
Na representação do MP, assinada pelo promotor de Justiça Vinícius Gahyva, pede a cassação do registro de candidatura do deputado estadual Wilson Santos (PSDB) e também do vereador Leonardo Oliveira (PSDB).
Conforme a representação, coordenadores da campanha de Wilson Santos foram flagrados oferecendo dinheiro para agenciar pessoas a participarem de uma reunião de campanha, no Hotel Fazenda Mato Grosso, organizada pelo ex-secretário de Cultura de Cuiabá, Mário Olímpio.
De acordo com o promotor, o eleitor Lucas Matos Morais foi procurado por Ronaldo Ferreira Moraes Reis, conhecido como DJ Roni, um dos coordenadores da campanha do tucano, que teria oferecido R$ 500 para que ele reunisse 40 pessoas do bairro Planalto. E ainda teria acordado, que após o evento, seria oferecido churrasco com cerveja aos participantes.
Segundo Pinheiro, o policial federal Celso Ricardo Alves Ribeiro, infiltrado no grupo, flagrou o momento em que os eleitores teriam recebido dinheiro no estacionamento do hotel. Emanuel disse que as denúncias são “robustas e consistentes” e foram registradas por meio de fotos e vídeo.
O pemedebista ainda classificou como “ação criminosa” o ato de compra de votos e disse que são muitas as denúncias contra seu adversário por compra de votos.
O coordenador jurídico do candidato, advogado Nestor Fidélis disse que as provas são incontestáveis e muito bem embasada pelo promotor Gahyva. Fidelis garantiu que os votos de Wilson Santos serão anulados e o tucano terá o registro de candidatura cassado.