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"Se o trabalho dignifica o homem, o reconhecimento o valoriza”. Nas entrelinhas da frase dita pelo candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) durante reunião com representante dos servidores públicos de Mato Grosso deixou evidente a filosofia de sua gestão, caso seja eleito prefeito de Cuiabá. E é justamente a valorização do funcionalismo e o reconhecimento de direitos adquiridos ao longo de décadas de lutas trabalhistas os motivos que levaram o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc) a declarar apoio a candidatura do peemedebista.
De acordo com o presidente do Sindicato, Jaime Metelo, a entidade, assim como o cidadão cuiabano, precisa se posicionar entre um candidato que representa um passado que não deu certo, e o Emanuel que significa o futuro, o novo. “Já conheço ele há mais de 30 anos. Tenho certeza de que irá fazer uma boa gestão para os servidores públicos. É o único que vai manter os pagamentos da Revisão Geral Anual dos Servidores (RGA) e os salários em dia”.
Jaime lembrou da aprovação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) durante a gestão do tucano, que não contemplou os servidores públicos. Francisco Teixeira da Cunha, diretor do Sindicato dos Fiscais da Prefeitura do Cuiabá, também se recorda da triste passado de queda de direitos trabalhistas daqueles que escolheram a Prefeitura de Cuiabá para fazer carreira.
“A gente já conhece o outro. Em nenhum momento da gestão dele o servidor foi valorizado. Ele enviou um Projeto de Lei criando o PCCS, que na verdade acabou com nossos direitos como ATS (Adicional por Tempo de Serviço), sexta parte e adicional noturno. Wilson Santos representa um retrocesso para os cuiabanos. Cuiabá precisa caminhar pra frente. E o nome da mudança é Emanuel Pinheiro”, sentenciou Francisco.
Emanuel ponderou que existem formas de se enxugar a máquina pública para enfrentar a crise na arrecadação de impostos e tributos vivida pelos governos, sem promover a derrubada de direitos trabalhistas. Uma delas é a implantação do controle eficiente dos gastos públicos, evitando desperdícios. Além disso, os servidores são imprescindíveis à administração pública, na implantação das políticas e bom atendimento à sociedade.
“Salário é responsabilidade, é compromisso prioritário e obrigação de todo gestor público. Não se pode deixar de pagar o direito sagrado do trabalhador. Nossa proposta é modernizar a gestão, promovendo o equilíbrio fiscal e das contas públicas, além de promover um combate implacável à corrupção e ao desperdício de recursos. O dinheiro do contribuinte será tratado com responsabilidade”, finalizou.
