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Eleições 2012 Quinta-feira, 28 de Junho de 2012, 11:05 - A | A

Quinta-feira, 28 de Junho de 2012, 11h:05 - A | A

“Eu não tenho medo de concorrer com ninguém”, diz Tião da Zaeli

Segundo ele, seu grande medo é o conflito interno que vive, e que não sabe se os seus propósitos políticos estão no tempo de ser colocados.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

 

Depois de anunciar oficialmente que é pré-candidato à reeleição em Várzea Grande, o prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD) começou a fazer articulações para formar um bom arco de aliança para o pleito eleitoral deste ano.

Zaeli disse que não tem medo de concorrer ao pleito eleitoral com ninguém, caso tivesse medo, não teria entrado na disputa em 2008 com o ex-prefeito Murilo Domingos. “Eu não tenho medo de concorrer com ninguém, se eu tivesse não teria entrado com o Murilo Domingos em 2008, sendo seu vice naquela ocasião”, comentou o prefeito.

Segundo ele, seu grande medo é o conflito interno que vive, e que não sabe se os seus propósitos políticos estão no tempo de ser colocados. “Acredito que posso querer colocar uma nova metodologia de administrar e um novo modelo de pensar política no tempo, fora do meu tempo, fora do tempo da realidade de Várzea Grande”, revelou Zaeli.

Ele citou que tem dificuldade de fazer composição, pelo fato que não tolera lotear a máquina pública em troca de apoio político. Zaeli acredita que antes de tudo, deve ser discutido os propósitos dos partidos, criticando desta forma, a grande maioria dos partidos políticos que quando são procurados impõem questões em seu favor para compor a aliança.

“Quando fala em apoio você já ouve a frase: o quê que eu vou levar em troca”, frisou o prefeito, argumentando: “por isso eu acho que estou no tempo errado”.

Zaeli argumentou ainda, que o que ele pensa em implantar hoje em Várzea Grande, daria para se colocado só daqui uns 50 anos, quando as pessoas amadurecerem um pouco mais e ver que a máquina pública é um instrumento de melhorar a vida de todos, não de grupos e nem de interesses particulares.

O prefeito criticou ainda o governo do Estado: “O governo que está ai, está atolado, tem a máquina pública para alguns interesses particulares. Cadê o nosso repasse da Saúde que não veio? É apenas uma questão institucional, não precisa receber nenhuma ligação do prefeito para liberar o dinheiro, e o dinheiro não vêm, os médicos estão em greve e atendendo a população com má vontade”, disse e finalizou que estes motivos o deixa magoado e em conflito, pois, estes fatores mostram cada vez que ele está fazendo política em tempo errado.

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