Alguns servidores de Saúde de Várzea Grande, que atuam em área de risco, como enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham direto com pacientes portadores do vírus HIV, denunciaram ao VG Notícias que não estão recebendo o adicional de insalubridade, conforme determina a lei.
De acordo com denúncia, alguns profissionais se surpreenderam ao receber o salário de janeiro, pois, perceberam o corte do adicional. A legislação trabalhista prevê que o pagamento de insalubridade deve ser efetuado quando o profissional está exposto a algo salubre, doentio, que pode causar doenças ao trabalhador por conta de sua atividade laboral. O pagamento de Insalubridade está previsto na Norma Regulamentar de numero 15 (NR15).
Ainda, segundo a denúncia, muitos servidores não podem recorrer à justiça, para garantir o pagamento do adicional, pois até hoje o holerite não está disponível. “Quando entro no sistema para emitir meu holerite ele trava, não sei se é um erro técnico ou se proposital” diz o denunciante que preferiu não se identificar.
Outro lado - A prefeitura de Várzea Grande não quis se pronunciar sobre o assunto, o secretário de Administração, Celso Barreto, atendeu a primeira ligação, feita às 10h45min, quando a reportagem explicou do que se tratava e ele informou que apenas ele ou a secretária de Saúde Jaqueline Guimarães poderiam responder sobre o assunto, mas, no momento ele estava em reunião e pediu para retornar após as 12 horas.
A reportagem do VG Notícias ligou por três vezes a partir do horário solicitado, no entanto, o secretário não mais atendeu as ligações, nem retornou. Para não deixar de ouvir o outro lado a reportagem enviou mensagem de texto para o celular do secretário avisando que a matéria seria publicada sem a justificativa da Prefeitura, caso ele não retornasse ou atendesse, mesmo assim, não obteve resposta.
Já a secretária municipal de Saúde, Jaqueline Beber Guimarães, não atendeu as inúmeras ligações da reportagem do VG Notícias, nem retornou.