O secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, rebateu o relatório apresentado ontem (18.03) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as obras do Mundial de 2014 em Cuiabá e Várzea Grande. Ele admitiu atrasos, mas disse que não comprometem a entrega dos empreendimentos.
Conforme o relatório, das 24 obras analisadas, apenas uma não apresentou atraso. Cinco obras apresentaram atraso inferior a 30 dias, sete apresentaram atrasos entre 30 e 60 dias, três apresentaram atraso entre 60 e 90 dias e sete apresentaram atrasos superiores há 120 dias. Veja matéria relacionada.
“Tivemos muitos problemas com os trabalhos das obras, principalmente pelas fortes chuvas. Mas agora quero tranquilizar à sociedade que em 13 de julho Cuiabá vai sim estar preparada para o início da Copa”, garantiu o secretário em entrevista coletiva.
O secretário afirmou ainda que a Arena Pantanal, bem como as demais obras que compõem a Matriz de Responsabilidades - Centro Oficial de Treinamento da UFMT e da Barra do Pari, o aeroporto Marechal Rondon, o Fifa Fan Park – que foram assinadas com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) serão entregues dentro do prazo previsto. Conforme Guimarães, as obras do COT da UFMT, diferentemente do que apontou o TCE já iniciaram.
Para entregar as obras dentro do prazo, o secretário salientou que as empreiteiras responsáveis pelas obras irão realizar a contratação de novos funcionários, nos próximos dias. Nas obras da Arena Pantanal, segundo o secretário até julho expectativa é de que o canteiro conte com 1,3 mil funcionários trabalhando no local.
“Nós estamos, hoje, com 850 trabalhadores e temos a contratação de mais 150 funcionários prevista para os próximos dias. Mas, no pico dessa obra, lá por maio e junho, nós devemos ter 1,3 mil trabalhadores executando as atividades”, disse.
Sobre o Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) que conforme o relatório do TCE está com 180 dias de atraso, Maurício ressalta que está dentro do esperado. O secretário sustenta ainda que mais de 20% dos trabalhos foi executado, valor superior aos 5,82% apontados pelo Tribunal. A obra está orçada em R$ 1,4 bilhão.