A Superintendência de Transportes Urbanos de Mato Grosso (STU) emitiu uma nota à imprensa, na tarde desta segunda-feira (19.05), esclarecendo sobre a greve dos motoristas prevista para esta terça-feira (20.05), em Cuiabá e Várzea Grande - e as medidas adotadas a fim de garantir a ordem pública e integridade dos profissionais que não aderirem à greve.
Segundo a nota, a entidade representativa das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso, a STU, solicitou o reforço à Secretaria de Estado de Segurança Pública, Comando Geral da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
A STU ainda ingressou com medida cautelar junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, visando a proibição de tais práticas, bem como a garantia de frota mínima, de 80% em horários de pico (5h30 às 8h30; 11h às 14h e 17h às 20h) e 70% nos demais horários, visando resguardar as garantias constitucionais asseguradas ao usuário do transporte público, bem como a população de um modo geral.
Diz a nota ainda, que STU está negociando com o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETT/CR), desde 25 de abril, visando estabelecer as condições a serem pactuadas em Convenção Coletiva de Trabalho para o período de 2014/2015, dentro de critérios que não gerem custos que possam onerar significativamente o preço da tarifa e nem penalizar o usuário do sistema de transporte coletivo urbano de Cuiabá e Várzea Grande, porém, sem prejudicar o trabalhador da categoria.
O Sindicato dos motoristas reivindica reajuste de 7,15%, o que elevaria os salários atuais para R$ 1.800 mil, comissão de motorista de R$ 250, ticket alimentação de R$ 400; ampliação de uma camisa no uniforme dos motoristas; protetor solar para promotores de vendas e ainda dois dias para qualificação dos motoristas para o curso de condutor de passageiro. A proposta foi rejeitada pela STU, por implicar em elevação da tarifa e esta somente poderá ser elevada, mediante decisão do Poder Concedente.
De acordo com a nota, o STU lamenta a decisão da categoria em deflagrar a greve nesta terça-feira, uma vez que o limite de aumento permitido é da ordem de 4,63%, conforme ficou consignado na planilha tarifaria aprovada pelo Conselho Municipal de Transporte, ocorrida em 13 de março do corrente ano, acolhida pelo Poder Concedente, conforme Decreto Municipal nº 5.470, de 13 de março de 2014 e sem possibilidade da concessão de qualquer outro beneficio que venha importar em custo para as empresas, porquanto não previsto na referida planilha.
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