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Cidades Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2013, 14:22 - A | A

Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2013, 14h:22 - A | A

ANO LETIVO

Servidores da Educação de VG ameaçam entrar em greve, caso salário de janeiro não seja efetuado até a próxima quinta (14)

por Thaiza Assunção/VG Notícias

 

O ano letivo nas escolas municipais de Várzea Grande pode não começar no dia 18 de fevereiro conforme prevê o calendário escolar. Isso porque, em reunião na tarde de quarta-feira (06.02) os profissionais da área decretaram um indicativo de greve em protesto ao pagamento do salário do mês de janeiro, que se encontra atrasado.

Em entrevista ao VG Notícias, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Gilmar Soares, disse que caso o salário de janeiro, bem como parte do 13º, não esteja na conta até a próxima quinta-feira (14.02), quando será realizada uma assembleia geral, a categoria entrará em greve.

“Caso até a próxima reunião, o prefeito não tiver efetuado o pagamento, iremos paralisar as atividades” disse.

No dia 31 de janeiro o prefeito do município, Walace Guimarães (PMDB), quitou o salário de dezembro a todos os servidores públicos. Entretanto, segundo ele, a previsão é que até final de abril a folha de pagamento seja colocada em dia.

Vale destacar, que conforme levantamento realizado ontem pelo VG Notícias, a primeira parcela do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), no valor total de R$ 2.129.410,12 já foi creditada na conta da Prefeitura de Várzea Grande. Ao todo, na conta da prefeitura já foram creditados R$ 2.787.705,50. Os valores constam no demonstrativo de distribuição e arrecadação do Banco do Brasil.

Exigência: Outra reivindicação da classe é o atraso de três meses dos salários de servidores contratados. Conforme Soares, no dia 31 de janeiro esses servidores receberam apenas o salário de dezembro, ou seja, ainda restam dois pagamentos em atraso para serem efetuados.

Além disso, Soares revelou que muitas escolas do município não têm condições de receber os alunos, por conta da estrutura precária dos prédios. “É inaceitável as condições das escolas municipais de Várzea Grande” criticou.

 

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