A deputada federal, Professora Rosa Neide (PT-MT), respondeu às críticas do senador Wellington Fagundes (PL), que criticou o afastamento do governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), investigado no inquérito do Ministério Público Federal, que apura a conduta de autoridades de Estado, na invasão e depredação nos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, em Brasília.
Segundo Rosa Neide, a crítica de Wellington não se sustenta pois a governadora em exercício, Celina Leão (PP), também foi eleita pelo voto popular.
“Ele (Ibaneis) foi afastado e vai ser julgado, inclusive a intervenção de Brasília foi por 30 dias (...). Então, não foi afastado o Governo de Brasília, porque a vice governadora de Brasília, que disputou na mesma chapa, Celina Leão, está cuidando de Brasília. Então, a população votou na Celina Leão também”, destacou a deputada.
A professora Rosa Neide enfatizou que Celina Leão atuou com ela no Congresso e quando deputada foi muito atuante em Brasília. “Então, o governador, se ele não tem culpa, vai ser demonstrado e ele retorna agora. Se ele tiver culpa, terá que pagar por isso.”
Já sobre a atuação do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Anderson Torres, Rosa Neide afirmou que está claro que ele se negou a cuidar da segurança de Brasília. Torres foi demitido e posteriormente preso por suposta omissão e conivência aos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
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“Eu acho que no mínimo ele (Ibaneis) foi relapso com a situação, quando foi para voltar o secretário de Segurança Pública, todo mundo anunciou que não devia, ele (Torres) estava no Governo Bolsonaro, tinha problemas e quando teve aquele incêndio no dia 12 de dezembro, ele (Torres) estava jantando com a família no restaurante, todo mundo dizendo a ele que estava pegando fogo em Brasília, ele não se levantou do lugar, não deu um telefonema. Então, Ibaneis não devia ter aceitado aquele secretário de volta, mas aceitou”, lembrou a deputada.
Segundo a parlamentar, o correto é aguardar o final das investigações até provar tudo: “Não pode deixar o Brasil correndo o risco que correu. Tentaram incendiar várias vezes, não incendiaram porque a Polícia Legislativa de Brasília pegou mangueiras. A Câmara está um mau cheiro, porque carpete antigo todo molhado, quem entrar lá vai ver o mau cheiro, que está. Se não fosse água, eles teriam incendiado, se não fosse as mangueiras ligada, eles teriam incendiado e as pessoas poderiam ter morrido intoxicadas, mesmos os chamados terroristas”, disse a deputada.
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